A entrada do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na pré-campanha eleitoral com intensa participação na mídia defendendo a candidatura de sua principal aposta para a prefeitura de São Paulo, o ex-ministro da Educação Fernando Haddad, e atacando o principal adversário na cidade, José Serra, se deve ao desespero dos petistas pelas dificuldades de emplacar a candidatura de Haddad, segundo os tucanos.
"Tem um que já está desgastado, nem sei por que se colocou à candidatura a prefeito. Alguém que foi eleito prefeito e não exerceu, utilizou a cidade como trampolim. Alguém que achou que governador era pouco, saiu para candidato a presidente e perdeu para a companheira Dilma", afirmou, em clara alusão a Serra.
"Nós lamentamos que o Lula faça campanha antecipada para seu candidato desrespeitando a legislação eleitoral. Nós entendemos que é normal, a um mês do início da campanha, que o PT esteja desesperado diante do desempenho do candidato que está empacado nas pesquisas e normas que eles passem para o ataque e tentem desqualificar os adversários, sobretudo o que está na frente, que é o caso do Serra", avalia um dos coordenadores da campanha do tucano e líder da bancada do PSDB na Câmara municipal de São Paulo, vereador Floriano Pesaro.
Pela última pesquisa Ibope, Haddad aparece apenas com 3% das intenções de voto, enquanto Serra lidera com 31% da preferência dos paulistanos.
"O PSDB não joga sujo, debate ideias, debate propostas para São Paulo. Avaliamos que o Serra é o candidato com mais experiência, mais conhecimento e que mais inovou nos governos pelos quais passou. Juventude não tem a ver com idade, mas sim com ideias e desse ponto de vista consideramos o Serra um verdadeiro jovem perto do Haddad", rebateu Pesaro, tentando desconstruir o principal mote da campanha do petista que se apresenta como a novidade e a juventude que São Paulo precisa.
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