Pai do menino, o vendedor Guilherme Leandro Júnior disse estar “perdido”. “Ele fica sem ar, fica arroxeado e chega até a desmaiar. Está na UTI em estado grave. Ele já estava em estado grave em casa, mas foi a médica que descobriu na consulta. A gente não sabia”, conta.
A decisão do Tribunal de Justiça foi publicada no início da madrugada desta quinta (31) e prevê prazo de 24 horas para cumprimento. De acordo com a Secretaria de Saúde, a criança está recebendo todos os cuidados necessários até que seja disponibilizada vaga no Instituto do Coração do DF.
Vinculado ao Ministério da Saúde, o hospital é a única instituição pública especializada em operações cardíacas em crianças na capital do país. O G1 procurou a assessoria do instituto, mas não obteve contato até a publicação desta reportagem.
A pasta também informou que está buscando alternativas para atender ao caso. Entre as opções, está realizar a cirurgia no Hospital de Base ou em uma instituição privada. “Era para ele ter feito a cirurgia no dia que se descobriu [o problema]”, diz o pai. “Desde o dia 29, ele já teve duas paradas cardíacas, uma delas hoje de manhã. “
Morador do Riacho Fundo I, o vendedor afirmou que vai procurar a Justiça novamente na manhã de sexta para garantir a vida do primeiro filho. “Não tem como a gente falar o que a gente sente. É complicado mesmo. Dói muito. A gente vê uma criança tão indefesa e no estado que ele está. A mãe não consegue sair de perto. Ela está desesperada, abatida.”
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