Governo propõe desonerar PLR até R$ 5.000; centrais recusam
Em reunião com representantes dos trabalhadores nesta quinta-feira, o governo se propôs desonerar da cobrança de IR (Imposto de Renda) a PLR (Participações sobre Lucros e Resultados) recebida anualmente pelos empregados no valor de até R$ 5.000.
A proposta desagradou os sindicalistas, que querem a desoneração total de pagamentos de até R$ 10 mil e um escalonamento do imposto cobrado a partir desse valor, que seria de 7,5% até 27,5%.
"Se o governo quer ser sério com a política de aquecer o mercado interno, não pode ser só no interesse das empresas. O governo precisa demonstrar que os trabalhadores também serão privilegiados", afirmou o tesoureiro da CUT (Central Única dos Trabalhadores), Wagner Freitas.
O governo disse ainda que a desoneração só valeria a partir do ano que vem, mas os sindicalistas defendem que valha já para este ano.
Segundo Freitas, uma nova reunião foi marcada para o dia 11, quando querem que o assunto seja decidido.
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