Governo multiplica gasto para tentar aquecer economia
As políticas de estímulo à economia da administração petista fizeram disparar uma despesa que, até então, tinha participação discreta no Orçamento federal, informa reportagem de Gustavo Patu, publicada na Folha desta sexta-feira.
Trata-se dos subsídios e subvenções econômicas, que, na maior parte dos casos, são verbas entregues pelo Tesouro Nacional a bancos para permitir financiamentos com juros favorecidos a setores considerados estratégicos.
Só neste ano, de janeiro a abril, foram R$ 11,9 bilhões consumidos por subsídios em recursos da arrecadação de impostos.
Na semana passada, o governo anunciou mais uma série de medidas para estimular o consumo, principalmente de veículos, e a aquisição de bens de capital (máquinas e equipamentos), que incluem a redução de impostos, aumento de prazos de financiamentos e corte de juros.
Entre as medidas, o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) cobrado em todos os financiamentos para consumo caiu de 2,5% para 1,5%.
Outra medida foi a redução do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) até 31 de agosto em até sete pontos percentuais, de acordo com o modelo e a cilindrada do veículo. A renúncia fiscal é estimada em R$ 2,1 bilhões.
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