Hospital Regional nega falha médica em parto normal que matou bebê

O Hospital Regional de Sorriso emitiu Nota Oficial sobre o resultado da Sindicância Interna instaurada para apurar a morte de um bebê dentro da unidade hospitalar.  O presidente da Comissão de Ética, médico Hélio Jaskuski, garantiu que  não houve falha por parte da equipe que atendeu a gestante. Porém, a nota não explica o que ocorreu, nem dá detalhes sobre o caso. Apenas informa que o resultado será encaminhado para o Conselho Regional de Medicina para tomada de providências que julgarem cabíveis. A direção do hospital trata o caso como um fato incomum.

O bebê veio a óbito, segundo denúncia feita pela mãe, de 20 anos por ter passado da hora de nascer, já que a mãe havia perdido liquido e informou a equipe médica de que teria tido pré-eclampsia quando do parto de sua primeira filha, realizado por cesariana.

A gestante foi acompanhada pela equipe e informada de que tinha tudo para fazer um parto normal, sendo aguardado até o último instante. Porém o bebê acabou morrendo no seu ventre. Ela ficou de meia noite (horário que foi informada do óbito) até meio dia quando a criança foi expelida, com ajuda de medicamentos, dentro da enfermaria juntamente com outros doentes, segundo denúncia foi feita pela Pastoral da Criança de Sorriso que encaminhou cópia para a Secretaria de Estado de Saúde e para o Ministério Público.

A mãe que perdeu o bebê relatou ainda que presenciou outros descasos dentro do hospital, como uma mãe que estava ganhando o bebê dentro do vaso sanitário, porque disseram a ela que ainda não era hora. Contou ainda que viu duas mães tendo bebê ainda no leito.

Um outro pai denunciou que seu filho acabou falecendo porque foi avaliado por um médico, após sofrer acidente, que não necessitava de cirurgia e passados dois dias um segundo médico disse que já havia passado da hora de se fazer uma cirurgia e encaminhou com urgência para o centro cirúrgico. Passou dois dias na UTI e veio a falecer.