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Cidades/Geral
Sexta - 20 de Abril de 2012 às 16:46

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A dificuldade em contratar médicos para trabalhar no interior do Estado, a falta de recursos e a necessidade de atuação mais “firme” de conselheiros municipais de Saúde foram algumas das dificuldades constatadas pela presidente do Conselho Regional de Psicologia de Mato Grosso (CRP 18/MT), Maria Aparecida de Amorim Fernandes, em visita a Curvelândia e Lambari D’Oeste, a 331 e 327 km de Cuiabá, respectivamente.

Representante do CRP 18/MT no Conselho Estadual de Saúde, a visita foi feita por Maria Aparecida Fernandes e outros conselheiros com o objetivo de monitorar a atuação dos Conselhos Municipais de Saúde, fazendo o controle social nos dois municípios.

“Infelizmente, de modo geral, a Saúde está ruim”, assinalou a presidente do CRP 18/MT. Ela afirma que os municípios estão investindo mais de 15% no setor, mas que ainda assim é insuficiente, tamanha a demanda atual.

Um dos exemplos, ela cita, é o caso de uma mulher que sofreu acidente de moto em Curvelândia, mas que teve que ser encaminhada a um hospital de Cáceres (a 250 km de Cuiabá) para poder fazer exame de raio-x. “Essa situação acontece porque só há serviço de atendimento básico à Saúde”, frisou.

Na avaliação dela, falta aos conselheiros municipais a consciência a respeito do “poder que eles têm”. “Os Conselhos Municipais de Saúde são órgãos deliberativos, recursais. Assim, os conselheiros podem e devem discutir os problemas no setor e cobrar ações por parte do poder público”, afirmou.






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