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Conforme dados da ANP, vendas no primeiro bimestre do ano superaram média histórica
O consumo de combustíveis neste primeiro bimestre de 2012, em Mato Grosso, foi recorde ao totalizar 551,29 milhões de litros, volume jamais registrado para o período dentro da série histórica da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Na comparação com o mesmo período do ano passado, quando 464,12 milhões de litros foram comercializados, há incremento anual de 18,7%, puxado especialmente pela gasolina com a maior evolução relativa dos últimos dois meses.
O Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis de Mato Grosso (Sindipetróleo), lembra que o incremento sobre o consumo deste primeiro bimestre se deve também ao óleo diesel – muito utilizado neste período de safra -, cuja alta é de 24%. Mesmo não sendo o maior índice relativo da estatística, o diesel é o produto mais consumido, em Mato Grosso, e quase 70% dele é demandado pela agropecuária.
Apesar dos dados confirmarem o aquecimento do consumo, o Sindicato frisa que eles não refletem tão positivamente na revenda de combustíveis, ou seja, a receita do segmento não cresce na mesma proporção. “O revendedor muitas vezes segura o aumento que sai da usina e das distribuidoras, e isto se deve principalmente à competitividade do mercado. Muitos revendedores preferem abrir mão de parte do lucro para não perder clientes”, pontua o diretor-executivo, Nelson Soares. “Além disso, devemos considerar que os postos são responsáveis por pouco mais de 50% das vendas de óleo diesel. O restante vai direto para a produção agrícola”, completa.
Os dados, que refletem a dinâmica do mercado mato-grossense em janeiro e fevereiro, revelam que por mais um mês o consumo de etanol hidratado foi declinante com recuo de 33%, “resultado que se explica, basicamente, pela menor competitividade do etanol, fazendo com que o consumidor optasse pela gasolina”. Desde o ano passado, o valor do litro do derivado da cana-de-açúcar vem aumentando nas bombas e afugentado o consumidor. Para que o combustível seja vantajoso sobre a gasolina é preciso que o preço represente até 70% do que vigora para a gasolina. Com o etanol o motorista roda menos quilômetros com o litro quando comparado com a performance da gasolina.
CONSUMO - Nos primeiros dois meses do ano foram comercializados 35,59 milhões de litros de etanol, ante 53,12 milhões em igual período de 2011. Fevereiro carrega o pior número desde 2008 para o combustível, com comercialização de 17,19 milhões de litros, 10 milhões a menos de litros em relação à média da ANP para o Estado nos anos de 2009, 2010 e 2011. O recorde mensal foi registrado em outubro de 2010, quando a marca de 38,64 milhões foi superada.
O volume comercializado de gasolina aumentou na comparação entre os bimestres pouco mais de 42%. Foram 94,56 milhões de litros ante 66,54 milhões.
O óleo diesel somou vendas de 374,27 milhões de litros neste primeiro bimestre do ano, 24% acima do resultado do mesmo período do ano passado: 301,08 milhões.
No país, o balanço bimestral também é positivo, mas em menor proporção, elevação de 6,29, muito aquém dos mais de 18% registrados em igual período, em Mato Grosso.
A estatística da ANP, defasada em um mês em relação a outros balanços mensais, considera as vendas de etanol hidratado, gasolina C, gasolina de aviação, GLP (gás de cozinha), óleo diesel, óleo combustível, querosene de aviação e querosene iluminante.
O Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis de Mato Grosso (Sindipetróleo), lembra que o incremento sobre o consumo deste primeiro bimestre se deve também ao óleo diesel – muito utilizado neste período de safra -, cuja alta é de 24%. Mesmo não sendo o maior índice relativo da estatística, o diesel é o produto mais consumido, em Mato Grosso, e quase 70% dele é demandado pela agropecuária.
Apesar dos dados confirmarem o aquecimento do consumo, o Sindicato frisa que eles não refletem tão positivamente na revenda de combustíveis, ou seja, a receita do segmento não cresce na mesma proporção. “O revendedor muitas vezes segura o aumento que sai da usina e das distribuidoras, e isto se deve principalmente à competitividade do mercado. Muitos revendedores preferem abrir mão de parte do lucro para não perder clientes”, pontua o diretor-executivo, Nelson Soares. “Além disso, devemos considerar que os postos são responsáveis por pouco mais de 50% das vendas de óleo diesel. O restante vai direto para a produção agrícola”, completa.
Os dados, que refletem a dinâmica do mercado mato-grossense em janeiro e fevereiro, revelam que por mais um mês o consumo de etanol hidratado foi declinante com recuo de 33%, “resultado que se explica, basicamente, pela menor competitividade do etanol, fazendo com que o consumidor optasse pela gasolina”. Desde o ano passado, o valor do litro do derivado da cana-de-açúcar vem aumentando nas bombas e afugentado o consumidor. Para que o combustível seja vantajoso sobre a gasolina é preciso que o preço represente até 70% do que vigora para a gasolina. Com o etanol o motorista roda menos quilômetros com o litro quando comparado com a performance da gasolina.
CONSUMO - Nos primeiros dois meses do ano foram comercializados 35,59 milhões de litros de etanol, ante 53,12 milhões em igual período de 2011. Fevereiro carrega o pior número desde 2008 para o combustível, com comercialização de 17,19 milhões de litros, 10 milhões a menos de litros em relação à média da ANP para o Estado nos anos de 2009, 2010 e 2011. O recorde mensal foi registrado em outubro de 2010, quando a marca de 38,64 milhões foi superada.
O volume comercializado de gasolina aumentou na comparação entre os bimestres pouco mais de 42%. Foram 94,56 milhões de litros ante 66,54 milhões.
O óleo diesel somou vendas de 374,27 milhões de litros neste primeiro bimestre do ano, 24% acima do resultado do mesmo período do ano passado: 301,08 milhões.
No país, o balanço bimestral também é positivo, mas em menor proporção, elevação de 6,29, muito aquém dos mais de 18% registrados em igual período, em Mato Grosso.
A estatística da ANP, defasada em um mês em relação a outros balanços mensais, considera as vendas de etanol hidratado, gasolina C, gasolina de aviação, GLP (gás de cozinha), óleo diesel, óleo combustível, querosene de aviação e querosene iluminante.
Fonte:
Da Editoria
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/54604/visualizar/
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