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General da reserva chama de terrorismo atos contra ditadura
O general aposentado Marco Antonio Felício da Silva, autor do manifesto assinado pelos militares da reserva contra a Comissão da Verdade, chamou nesta quarta-feira de "terrorismo" as manifestações promovidas contra ex-militares e agentes da ditadura (1964-1985).
Ele disse que haverá reações se militares forem molestados na reunião desta quinta-feira do Clube Militar, no Rio, em homenagem ao aniversário do movimento que implantou a ditadura em 31 de março de 1964.
"Esse pessoal está sendo convocado pela internet para fazer arruaça em frente ao Clube Militar. E na medida que os oficiais passarem, serão molestados. Logicamente, ninguém vai aceitar qualquer molestamento sem reação. Foram tomadas várias medidas de segurança e nós vamos para lá em massa e ver o que vai acontecer", disse Silva à Folha, aos o lançamento em São Paulo do livro "Médici - A Verdadeira História", de Agnaldo Del Nero Augusto.
Silva, 74, chamou de "esculhambação" os atos realizados pelo país, na semana de aniversário do golpe, com protestos e pichações em frente a casas e locais de trabalho de supostos ex-torturadores.
"São atitudes antidemocráticas, de intimidação, terrorismo. É um terrorismo seletivo e indiscriminado. É seletivo por focar em determinadas pessoas. E é indiscriminado no caso do Clube Militar", afirmou.
Terrorismo era a expressão usada pelo regime militar para se referir às ações de guerrilha dos militantes de esquerda durante o regime militar.
O militar aposentado questionou ainda como é definido pelos manifestantes quem praticou tortura.
"Quem é o torturador da época? Que provas eles têm disso? Quando eles foram presos, todos eles saíam da cadeia sem ser molestados, mas dizendo que tinham sido torturados barbaramente", disse.
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