A fisioterapeuta Marcela Dalla Costa Cressoni, de 28 anos, que teve o cartão de crédito furtado de dentro de sua bolsa por um grupo de três senhoras em uma padaria na Zona Sul de São Paulo, afirmou que “nunca mais” vai pendurar sua bolsa quando estiver em um local público. “Nunca mais penduro a bolsa e deixo em um encosto de cadeira. Agora, deixarei sempre na minha frente”, disse.
O furto aconteceu no dia 20 de março, enquanto Marcela almoçava em uma padaria na Avenida dos Eucaliptos, em Moema, área nobre da cidade. A ação das três mulheres, que, segundo a Polícia Civil, têm cerca de 60 anos, foi gravada por câmeras de segurança do estabelecimento.
Nas imagens, as mulheres aparecem sentadas perto de Marcela, que havia pendurado a bolsa no encosto da cadeira. As três empurraram a própria mesa para poder ficar mais perto da vítima e estender o braço até a bolsa dela sem fazer movimentos chamativos. Disfarçadamente, elas puxaram a bolsa e retiraram um cartão que não tinha chip. Em seguida, foram até uma loja de roupas e fizeram compras no valor de R$ 900.
As compras ocorreram por volta das 13h, minutos após o furto. Marcela percebeu que faltava um de seus cartões já ao pagar o almoço. Quando chegou à empresa onde trabalha, acessou sua fatura pela internet e notou que as compras acabavam de ser feitas. Ela cancelou o cartão imediatamente.
Cuidados
A rotina da fisioterapeuta já mudou após o furto. “Agora só saio com o cartão necessário ou com a quantia em dinheiro para usar naquele dia”, afirmou. A bolsa vermelha que aparece nas filmagens foi aposentada e trocada por uma menor, que pode ser colocada sobre o colo durante o almoço. O que Marcela disse que não vai mudar é o lugar onde almoça todos os dias, a padaria na Avenida dos Eucaliptos. Após o crime, Marcela procurou o estabelecimento, e o proprietário imediatamente buscou as imagens das câmeras.
“Fiquei chocada quando eu vi como o roubo aconteceu. Eu jamais imaginaria. Mesmo se eu visse essas senhoras com a minha bolsa na mão, eu imaginaria que ela teria caído e elas tivessem recolhido”, disse. A fisioterapeuta contou que nem sequer reparou na presença das mulheres no dia em que foi furtada e que não sentiu nenhum movimento em sua bolsa. A polícia procura as três mulheres.
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