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Sexta - 01 de Novembro de 2013 às 08:09

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O policial militar Jorge Luiz da Silva, de 43 anos, deve enfrentar júri popular no dia 14 de novembro, a partir das 13h30 [horário de Mato Grosso], no Fórum de Cuiabá. Segundo a denúncia do Ministério Público Estadual (MPE), o militar é acusado de tentativa de homicídio contra o motociclista Paulo Roberto de Almeida, que supostamente teria furado uma blitz e levou um tiro nas costas, efetuado pelo PM. O julgamento será conduzido pela juíza Mônica Catarina Perri Siqueira, da 1ª Vara Criminal da capital.

De acordo com o processo, o caso ocorreu durante a noite do dia 18 de maio de 2007, na Avenida Isaac Póvoas, no Bairro Popular, na capital mato-grossense. Jorge e outros policiais faziam uma blitz na avenida, quando o motociclista se aproximou e diminuiu a velocidade. A vítima teria continuado o percurso devagar, quando levou um tiro do policial. O ferimento do disparo, efetuado de uma pistola ponto 40, deixou o motociclista com uma grave lesão nessa região por 30 dias.

Durante a fase processual, o policial relatou que o foco da blitz era evitar os constantes assaltos feitos por motociclistas naquele bairro. Ele contou que era o último da fila de revista e afirmou que a moto vítima passou por cima do pé dele. Outros oficiais ordenaram para que o motociclista parasse e, nesse momento, Jorge sacou a arma e disparou quatro vezes.

Pelo fato do rapaz não estar com capacete, o policial teria suspeitado que o veículo seria furtado ou que ele estivesse fugindo de algum outro crime. Na versão da vítima, ele contou que pilotava a moto pela avenida, passou pela blitz e não teria compreendido as ordens dos policiais. Ele continuou e passou pela fileira, até que sentiu que havia sido atingido. No entanto, Paulo negou que teria atropelado o policial.

Os outros policiais relataram que o motociclista teria obedecido à ordem de parada mas acelerou durante a fila da PM. Um dos tenentes afirmou que ordenou para que o policial não atirasse. Ao G1, o advogado que atua na defesa do policial, Ricardo Monteiro, afirmou que o rapaz furou a blitz e atropelou o PM. No entanto, em nenhum momento o militar teria a intenção de matar o motociclista.

Testemunhas que estavam na mesma blitz e policiais militares que participaram da vistoria foram intimados a depor. Atualmente o PM responde o processo em liberdade e ainda presta serviços na corporação militar.

Outros julgamentos
No total estão previstas 12 sessões de júri no mês de novembro em Cuiabá. Entre elas está o caso de um homem acusado de matar o ex-patrão dele, em outubro de 2003 no Bairro Praeiro. O motivo seria que a vítima não teria cumprido um acordo na venda de um açougue ao ex-funcionário. O comerciante morreu após ser atingido por tiros e agredido por chutes na cabeça. O júri está marcado para o dia 25 de novembro.





Fonte: Do G1 MT

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