PSB reivindica vaga na majoritária e pode implodir a aliança pró-Taques

 

  Mauro sustenta o posicionamento argumentado que o PSB dirige Cuiabá, o que representa quase 30% do eleitorado de Mato Grosso. Além disso, afirma que a pré-candidatura do governador de Pernambuco Eduardo Campos à presidência da República também fortalece a legenda para buscar uma colocação confortável na aliança que está sendo construída em nível estadual.

 

  A posição do PSB fere os interesses do DEM, que não abre mão da reeleição do senador Jayme Campos. Os democratas, inclusive, estão dispostos a romper com o Grupo dos 5 caso a candidatura do cacique não se concretize.

 

  A chance do PSDB acompanhar o DEM na possível ruptura é de praticamente 100%, o que acabaria implodindo a aliança que sustentaria Taques na disputa eleitoral. Isso porque tucanos e democratas mantém aliança em nível nacional e, ao contrário dos outros partidos do Grupo dos 5, são entusiastas do presidenciável Aécio Neves – senador pelo PSDB mineiro.

 

  O nome do PSB à majoritária seria do ex-senador Antero Paes de Barros, que deixou o PSDB e não nega a hipótese de ingressar na disputa eleitoral. Em 2010, quando tentou um novo mandato no Senado, foi derrotado por Blairo Maggi (PR) e pelo próprio Taques.

 

  Outros nomes cogitados por Mauro são os secretários Fábio Garcia (Governo) e Carlos Brito (Esportes e Cidadania). Entretanto, ambos estão em desvantagem em relação a Antero e devem se contentar com candidaturas proporcionais.

 

  Fábio, por exemplo, nunca disputou uma eleição e despontou no cenário político em 2013 à sombra do prefeito. Brito, por sua vez, ainda se recupera da derrota que sofreu em 2012, quando disputou a Prefeitura de Cuiabá pelo PSD, amargando a quinta colocação.