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Politica Brasil
Segunda - 05 de Março de 2012 às 16:52
Por: MARIA CLARA CABRAL

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O presidente da comissão especial que analisa a Lei Geral da Copa, Renan Filho (PMDB-AL), divulgou nota, nesta segunda-feira, para repudiar a declaração do secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, a qual o deputado classificou de "inconseqüente, deselegante e de linguajar chulo".

Para Renan Filho, a maneira como o secretário se referiu à preparação do Mundial no Brasil, dizendo que os organizadores precisavam de um "chute no traseiro", se mostrou "insultuosa, descuidada e inapropriada".

"Nenhuma instituição, governo ou pessoa está livre de críticas. Contudo, enquanto interlocutor da Fifa com o governo brasileiro, é inadmissível que o secretário faça uso de expressões inconsequentes, deselegantes e de linguajar chulo, sem considerar as responsabilidades que essa relação e seu cargos exigem", diz o presidente da comissão especial.

A declaração de Valcke, dada na última sexta-feira, abriu uma crise com o governo federal. O ministro do Esporte, Aldo Rebelo (PC do B), reagiu no dia seguinte pedindo o afastamento do secretário e hoje, em uma ação avalizada pelo Palácio do Planalto, deve enviar uma carta ao presidente da Fifa, Joseph Blatter, oficializando o rompimento das relações com o secretário-geral da instituição e reprovando-o pelo "palavreado inaceitável" a respeito do Brasil.

Na nota divulgada nesta segunda-feira, Renan Filho reafirmou que o projeto da Lei Geral da Copa deve ser votado amanhã. Além dos pontos polêmicos, os deputados terão que votar novamente o texto principal para evitar contestações jurídicas futuras. O problema aconteceu na semana passada, quando o texto principal foi votado ao mesmo tempo de votações no plenário, o que é proibido pelas normas internas da Câmara.






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