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Durante fiscalizações, foram encontrados ratos mortos e fezes de aves e animais no local
Ação conjunta destrói 4.060 kg de carne clandestina que seria vendida em açougue
Coibir a comercialização de produtos clandestinos e impróprios para consumo foi objetivo de ação conjunta realizada em Dourados (MS) desde segunda-feira (27) até hoje (2). Participaram da operação a Decon (Delegacia do Consumidor), fiscais da Mapa (Superintendência Federal de Abastecimento) e da Iagro (Agência Estadual de Defesa e Inspeção Sanitária, Animal e Vegetal). Ações iguais a esta deverão ser feitas em todo o Mato Grosso do Sul.
Balanço
Na última terça-feira (28) na MS-270, região de Dourados, foram apreendidos 180 kg de queijo caipira, 65 litros de leite in natura, quatro frangos caipiras e 7,5 dúzias de ovos, que seriam comercializados. Dada a ausência de inspeção sanitária, assim como o transporte inadequado, os mesmos foram considerados impróprios para consumo e, visando a preservação da saúde pública, foram apreendidos pela Iagro, que autuou os proprietários.
Carnes clandestinas
Já na quarta-feira (29), foram destruídos 4.060 kg de carnes. Através dos monitoramentos realizados anteriormente, apurou-se que o proprietário de uma casa de carnes da região, um homem de 42 anos, não somente comercializava produtos impróprios e sem origem, como também abatia suínos clandestinamente em sua chácara transportando estes produtos até a residência de sua irmã. Lá, o autor adaptou uma indústria voltada para o armazenamento, manipulação, fabricação e distribuição de produtos de origem animal, como embutidos, torresmo, frangos, carnes bovinas e suínas.
No local, foram encontradas fezes de aves e animais, ao menos quatro cachorros circulavam pelos ambiente e três ratos mortos sendo que um deles, já estava em estado de decomposição, em pleno acesso às câmaras frias. Na área destinada à manipulação de alimentos, os utensílios eram deixados sobre a mesa sem qualquer asseio, assim como os produtos utilizados para o preparo de embutidos, torresmos e frangos.
Os frangos, que seriam comercializados e assados aos finais de semana na casa de carnes eram mantidos já temperados em dois tambores e em grande volume. No açougue, constatou-se o contato direto destes produtos impróprios e clandestinos com outros alimentos, como a carne bovina, ocorrendo a contaminação cruzada, havendo a necessidade de apreensão e destruição.
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