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TTJ nega recurso e mantém penhora de R$ 1,2 milhão das contas de Mauro Mendes
A Sexta Câmara Civel do Tribunal de Justiça manteve, por unanimidade, no último dia 08 de fevereiro a penhora de R$ 1,2 milhão das contas bancárias do empresário Mauro Mendes (PSB). O agravo de instrumento foi relatado pelo desembargador José Ferreira Leite.
O recurso do industrial é devido uma ação de monitória onde o posto Millenium (Ribeiro Miguel Sutil Auto Posto) cobra o recebimento de um cheque de R$ 1,191 milhão dado pelo industrial durante a campanha eleitoral de 2010. o juiz Elinaldo Veloso Gomes determinou em março do ano passado o bloqueio das contas bancárias do industrial cujos valores estão na conta única do Judiciário.
Todavia, o advogado Paulo Taques, que defende o empresário, ingressou com uma ação no TJ oferecendo bens para penhora como forma de garantir o pagamento da dívida até o fim da disputa judicial. Todavia, os desembargadores negaram a proposta argumentando que "a expressividade do numerário constrito é por demais suficiente para comprovar o dano de difícil e incerta reparação".
Para Paulo Taques, a decisão do Tribunal do Justiça será respeitada. Todavia, ele acredita que, após dos embargos de declaração na primeira instância, serão revelados os "reais donos" do débito milionário.
História de amigo
A história envolvendo o cheque de R$ 1,191 milhão de Mauro Mendes é polêmica. A revelação teve início em setembro de 2010, véspera das eleições para o Governo do Estado, quando a empresária Marilene Ribeiro acionou judicialmente o empresário para receber a dívida.
O cheque é datado de 17 de setembro de 2010 e teve a assinatura confirmada em cartório como sendo verdadeira. Todavia, foi devolvido pelo Banco Bradesco por sustação do titular da conta sob alegação de descumprimento de contrato.
Durante a campanha ao palácio Paiaguás, Mauro remeteu a existência do documento a um favor para um amigo numa negociação de 2008, ano em que ele também foi candidato a prefeito de Cuiabá pelo PR. O empresário até hoje não revelou qual amigo teria "emprestado" o cheque.
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