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Cidades/Geral
Sábado - 25 de Fevereiro de 2012 às 10:09
Por: Renê Dióz

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O vice-presidente da seccional de Mato Grosso da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Maurício Aude, anunciou que a entidade já está a par da situação de suposta truculência e agressão por parte de policiais militares contra uma advogada durante o carnaval de Nossa Senhora do Livramento (a 30 km de Cuiabá). De acordo com ele, o caso será levado ao Tribunal de Defesa das Prerrogativas da entidade.

“Vamos acompanhar esse caso de perto”, garantiu o advogado, referindo-se ao caso publicado pelo Olhar Direto nesta sexta-feira (25). Segundo a denúncia, feita pela advogada Ana Germano de Moraes (que reportou também ao próprio Aude na quinta-feira), ela foi agredida e humilhada por dois policiais durante a folia em Livramento após uma tentativa de impedir atos de violência, por parte da dupla, contra um jovem.

A explicação do vice-presidente é de que a advogada tentou intervir numa situação e foi impedida de exercer sua profissão. Ele ainda destacou que, de acordo com a denúncia, a ela foi vetado o direito de contatar algum representante da OAB para socorrê-la ou qualquer outro advogado.

A seccional já detém os documentos referentes ao caso e, independentemente de não ter sido protocolada ainda a denúncia formal, está iniciando a apuração do episódio. O caso também já está sendo apurado também pela Corregedoria da Polícia Militar, a fim de se verificar possíveis abusos por parte dos agentes.

A justificativa, diz Aude, é de que o advogado, quando age, o faz em nome de uma terceira pessoa, não em benefício próprio. “Portanto, impedir o advogado de atuar é impedir a sociedade de se defender”.






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