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Polícia Brasil
Quinta - 23 de Fevereiro de 2012 às 17:29
Por: AGÊNCIA BRASIL

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Reprodução

Responsável por investigar o assassinato do jornalista Paulo Rocaro, o delegado Odorico Ribeiro de Mendonça disse aguardar a relação das últimas chamadas telefônicas feitas e recebidas pela vítima, morta a tiros no último dia 12, em Ponta Porã (MS).

O pedido de quebra do sigilo telefônico do jornalista foi feito à Justiça na última sexta-feira (17). Segundo o delegado, saber se Rocaro teve conversas frequentes com alguém além dos parentes, amigos e colegas de trabalho que já prestaram depoimento pode ajudar a polícia a elucidar o crime. Após dez dias de investigações, Mendonça disse à Agência Brasil ainda não ter indícios concretos sobre os criminosos.

“As investigações não pararam por um só dia, mas ainda não há nada de concreto”, informou o delegado, que reiterou trabalhar com a hipótese de se tratar de um crime de pistolagem, encomendado por razões ainda a serem esclarecidas.

“É uma investigação complexa. Nenhum dos depoentes disse ter ouvido do jornalista qualquer menção a possíveis ameaças. Por isso, os dados telefônicos são importantes. As chamadas poderão indicar alguém mais com quem a vítima estivesse conversando frequentemente nos últimos dias”, explicou Mendonça.

 

O delegado também aguarda o resultado do exame de balística realizado na arma apreendida com um paraguaio preso no último dia 16, na cidade de Coronel Sapucaia (MS), na fronteira com o Paraguai. Acusado de cometer diversos crimes e de trabalhar para o narcotraficante paraguaio conhecido como Barão da Maconha, quando foi preso, o homem portava uma pistola 9 milímetros, o mesmo tipo de arma usada no assassinato de Rocaro.

“O criminoso detido é conhecido por atuar em uma área distante de Ponta Porã e nega ter estado na cidade [onde Rocaro foi morto]. De qualquer forma, a hipótese [de participação do paraguaio no crime] não está descartada. Vamos comparar os resultados dos exames de balística”, disse o delegado, revelando que as imagens registradas por câmeras de segurança instaladas próximas ao local do crime não permitem identificar os motoqueiros que fizeram os disparos, mas poderão ser usadas para reforçar a acusação quando os criminosos forem identificados.






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