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MT tem 1,5 mil quilômetros de rodovias federais a mais do que Mato Grosso do Sul e quase o mesmo número de policiais
Efetivo policial é mal distribuído em rodovias
Polícia Rodoviária: efetivo muito aquém nas rodovias
Mesmo contendo quase 1,5 mil quilômetros a mais de rodovias federais que seu vizinho Mato Grosso do Sul, Mato Grosso detém um contingente de policiais rodoviários federais com apenas 20 homens a mais. Enquanto o caçula tem algo em torno de 3,4 mil quilômetros de rodovias, nós ultrapassamos fácil os cinco mil quilômetros. Detalhe: enquanto eles contam com 380 agentes para cobrir suas fronteiras rodoviárias, nós contamos com cerca de 400 homens para cuidar de todas as BRs que cortam Mato Grosso.
Em períodos do ano como o do carnaval, as coisas ficam ainda mais evidentes. Basta dirigir pela BR-163, por exemplo, para perceber como, além de o pavimento estar em melhor estado de conservação, é visível a melhor distribuição de policiais rodoviários ao longo da estrada.
“A cada 20 minutos ao volante, era possível avistar um policial rodoviário”, contou ao Diário o engenheiro Airton Moraes, que viajou para visitar a família no interior de São Paulo. “Tive a confirmação disso na volta, foi só sair dos limites do Mato Grosso do Sul que fui vendo cada vez menos policiais ou barreiras”, explica.
Além da 163, os “cerca de 450 homens” (números da própria PRF) ficam distribuídos ao longo das BRs 070, 158, 174 e 364. “Isso no trecho asfaltado, mas também cobrimos trechos que ainda estão sendo asfaltados, como logo após Água Boa e Confresa, já na direção da divisa com o Pará”, explica um agente policial rodoviário que prefere não ser identificado.
Eles também são responsáveis pelas novas rodovias que estão esperando para serem asfaltadas, como as BRs 222 e 242.
Problemas que para os policiais rodoviários federais seguem a escala de quilômetros divididos para cada um deles, acrescidos da extensa fronteira seca (de pelo menos 700 km) com a Bolívia, um dos maiores produtores da folha de coca e seus derivados no mundo.
“Houve ainda um aumento vertiginoso da frota de veículos em Mato Grosso, que gerou aumento dos acidentes, aumento dos veículos de carga transitando por nossas estradas e também da criminalidade. O ideal para trabalharmos satisfatoriamente seriam 750 policiais rodoviários federais”, explica o agente.
O engenheiro Airton não vê perspectiva de mudança no futuro próximo e ainda diz que o problema já é antigo. “Não é de hoje que é assim: sempre que viajei para o Sul, tive essa mesma sensação [de ver muito mais policiais trabalhando fora dos limites do estado]”.
Em períodos do ano como o do carnaval, as coisas ficam ainda mais evidentes. Basta dirigir pela BR-163, por exemplo, para perceber como, além de o pavimento estar em melhor estado de conservação, é visível a melhor distribuição de policiais rodoviários ao longo da estrada.
“A cada 20 minutos ao volante, era possível avistar um policial rodoviário”, contou ao Diário o engenheiro Airton Moraes, que viajou para visitar a família no interior de São Paulo. “Tive a confirmação disso na volta, foi só sair dos limites do Mato Grosso do Sul que fui vendo cada vez menos policiais ou barreiras”, explica.
Além da 163, os “cerca de 450 homens” (números da própria PRF) ficam distribuídos ao longo das BRs 070, 158, 174 e 364. “Isso no trecho asfaltado, mas também cobrimos trechos que ainda estão sendo asfaltados, como logo após Água Boa e Confresa, já na direção da divisa com o Pará”, explica um agente policial rodoviário que prefere não ser identificado.
Eles também são responsáveis pelas novas rodovias que estão esperando para serem asfaltadas, como as BRs 222 e 242.
Problemas que para os policiais rodoviários federais seguem a escala de quilômetros divididos para cada um deles, acrescidos da extensa fronteira seca (de pelo menos 700 km) com a Bolívia, um dos maiores produtores da folha de coca e seus derivados no mundo.
“Houve ainda um aumento vertiginoso da frota de veículos em Mato Grosso, que gerou aumento dos acidentes, aumento dos veículos de carga transitando por nossas estradas e também da criminalidade. O ideal para trabalharmos satisfatoriamente seriam 750 policiais rodoviários federais”, explica o agente.
O engenheiro Airton não vê perspectiva de mudança no futuro próximo e ainda diz que o problema já é antigo. “Não é de hoje que é assim: sempre que viajei para o Sul, tive essa mesma sensação [de ver muito mais policiais trabalhando fora dos limites do estado]”.
Fonte:
Do DC
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/58629/visualizar/
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