Maior bloco do mundo é atração no Carnaval de Recife

Maior bloco do mundo é atração no Carnaval de Recife A cidade onde nasceu o frevo é um destino obrigatório para os amantes do Carnaval. Mas muito antes do surgimento do ritmo que caracteriza a capital pernambucana, a folia já tomava conta das ruas do município. Para se ter uma ideia, no final do século 17, escravos e trabalhadores se reuniam nas chamadas Companhias para celebrar a Festa de Reis.

Mas foi na época da abolição da escravatura que o Carnaval começou a tomar a forma que hoje conhecemos. Aos poucos, as agremiações populares passaram a dividir as ladeiras com os clubes de alegorias, nos quais as oligarquias desfilavam sobre carros. A diferença é que nos clubes de pedestres os foliões iam andando em uma espécie de procissão, onde carregavam seus estandartes.

E em meio a esse contexto foi criado o frevo, citado sob esse nome pela primeira vez em 9 de fevereiro de 1907, no Jornal Pequeno. Desde então, o ritmo só cresceu, ganhou inúmeros adeptos e hoje é uma das principais expressões culturais de Pernambuco e do Brasil. O começo do século também marcou o surgimento dos primeiros blocos, como o Clube dos Catadores, cujos participantes carregavam latas de tinta e pintavam as escadarias da Igreja Matriz de São José.

Hoje, uma das grandes atrações da festa recifense é o Galo da Madrugada. Criado em 1978, ele é considerado pelo Guinness Book o maior bloco do mundo carnavalesco. Para se ter uma ideia, apenas no último ano, contou com a participação de 1,7 milhão de foliões.

Mas Recife tem muitos outros motivos para ser visitada além do Carnaval, como um sem número de riquezas histórico culturais. O município é repleto de museus e galerias que contam a sua história, incluindo o período de ocupação holandesa, de 1630 a 1654. Entre os destaques estão a Academia de Artes e Letras de Pernambuco e o Instituto Ricardo Brennand, que tem grande acervo sobre o período colonial do país e também sobre o Brasil Holandês.

E como não poderia deixar de ser, as belas praias também se destacam em meio à paisagem da capital pernambucana. A mais famosa delas é a de Boa Viagem, que tem aproximadamente 7km de extensão e é cercada por uma barreira de recifes naturais. Nos períodos de maré baixa, é possível andar sobre as rochas e desfrutar das piscinas naturais que se formam pela ação das águas.

Da PrimaPagina
Especial para o Terra