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Nacional
Terça - 14 de Fevereiro de 2012 às 17:56
Por: Giuliander Carpes

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O ex-deputado Natalino Guimarães chegou hoje ao 4º Tribunal do Júri. Foto: Giuliander Carpes/Terra


O ex-deputado Natalino Guimarães chegou hoje ao 4º Tribunal do Júri. (Foto: Giuliander Carpes/Terra)

 



Roberto Vitaliano, advogado do ex-deputado estadual Natalino Guimarães, diz que não há provas para incriminar seu cliente em julgamento por tentativa de homicídio contra Marcelo Eduardo dos Santos, cobrador de van que saiu ileso de emboscada em Guaratiba, na zona oeste do Rio de Janeiro, em 2005. O grupo que teria praticado o atentado ficou conhecido como "Liga da Justiça".

"Não há nem o que falarmos em estratégia de defesa porque não existem provas contra o Natalino", afirmou o advogado. "A própria vítima nega que tenha sido alvo de disparos."

O advogado acredita que Natalino tornou-se vítima do processo. "Ele não tem porque responder a esse processo, que certamente teve outras motivações, inclusive de ordem política", denunciou.

Natalino foi obrigado a renunciar ao mandato de deputado estadual em 2008 para não ser cassado e não se tornar inelegível. Mas cumpre pena desde o ano seguinte, na penitenciária de segurança máxima de Campo Grande (MS), por formação de quadrilha.

Relembre o caso
O crime ocorreu no dia 15 de junho de 2005 durante uma carreata em Guaratiba, zona oeste do Rio de Janeiro. A milícia tentava, segundo denúncia da promotoria, tomar o controle da linha de van Jardim Maravilha-Campo Grande, para cobrar um pedágio de R$ 42 por dia útil de cada um dos 64 motoristas que faziam o trajeto. Marcelo conseguiu escapar do atentado sem ferimentos.

Em março de 2009, Jerominho, Natalino, Luciano, Batman e Quebra-Ossos foram condenados pela 42ª Vara Criminal da capital pelo crime de formação de quadrilha armada. As penas variam de nove a dez anos de prisão. Os réus estão presos desde então na penitenciária de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul.





Fonte: Terra

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