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Quarta - 01 de Fevereiro de 2012 às 14:23
Por: Julia Munhoz

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O presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Ophir Cavalcante, afirmou durante entrevista exclusiva ao Olhar Direto, na tarde dessa terça-feira (31), que as denúncias de desvios de verbas e supostos esquemas de venda de sentenças no Tribunal de Justiça de Mato Grosso jamais viriam à tona, ou discutidas da forma como foram, não fosse a atuação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e da Corregedoria do próprio TJMT.

Pelo ponto de vista do presidente da OAB nacional, a decisão do CNJ em aposentar dez magistrados de Mato Grosso compulsoriamente, em 2010, acusados de desvios de verba do TJMT para beneficiar uma loja maçônica, pode ser considerado a mais abrasadora no âmbito do Judiciário.

“Nunca se descobriria os casos envolvendo o Tribunal de Justiça mato-grossense se não fosse o CNJ. Quero crer que esse exemplo seja o mais candente da atuação do CNJ”, avalia o líder classista.

Ophir garante ainda que se a competência do CNJ for subsidiada por determinação do Supremo Tribunal Federal (STF) outros casos de corrupção no Judiciário ‘serão jogados para debaixo do tapete’. “O corporativismo exagerado nos Tribunais estaduais mostra a importância do CNJ”.

O presidente esteve a frente do ato de manifestação realizado pela OAB na tarde dessa terça-feira (31), em Brasília. Advogados, juízes e vários operadores do direito lotaram a sede da OAB, em defesa do CNJ. Nesta quarta-feira o STF irá decidir se a competência do conselho será mantida, ou se as investigações envolvendo juízes serão realizadas pelas corregedorias estaduais.






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