A presidente Dilma Rousseff saiu em defesa nesta segunda-feira do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que, por recorrentes erros na aplicação de suas provas, tem sido alvo de críticas. Ao lado do ministro da Educação, Fernando Haddad, que deixará o primeiro escalão do governo federal para disputar a prefeitura de São Paulo, Dilma afirmou que o ministro foi responsável por assegurar a "deselitização" do Ensino Superior.
¿Considero aqui importante fazer uma defesa do Enem, que considero a forma mais democrática de acesso dos jovens brasileiros ao ensino Uuniversitário. Acredito que o Enem é um exemplo da determinação do ministro Fernando Haddad no sentido de assegurar a transformação e deselitização do ensino universitário no País. Essa visão do ministro foi muito importante para nosso projeto, esse projeto que começa no governo Lula e tem continuidade", comentou a presidente.
Em um de seus últimos discursos como ministro, Fernando Haddad havia afirmado que os principais programas educacionais do governo sempre foram alvo de críticas. Ferrenho defensor do exame como alavanca para a universalização do acesso ao Ensino Superior, Haddad disse que o "Enem apanha todo santo dia".
No Palácio do Planalto, a presidente Dilma Rousseff também elogiou Haddad por seu empenho em desenvolver os ensinos básico, infantil e fundamental, não deixando o foco das políticas governamentais apenas no Ensino Superior. "Acredito que isso foi a grande contribuição do ministro. Hoje achamos isso uma platitude. Achamos isso óbvio, mas teve uma época em que não era, época que explica porque nossas universidades foram sucateadas", afirmou ela.
O Palácio do Planalto agendou para esta segunda-feira como despedida de Haddad - que deixa o governo para disputar a prefeitura de São Paulo - uma cerimônia para o anúncio de um milhão de bolsas de estudo concedidas pelo Programa Universidade para Todos (ProUni). Criado em 2005, o Prouni concede bolsas de estudo integrais e parciais a alunos carentes.
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