Sociedade não se interessou por emendas populares, diz Meraldo

A exemplo do que ocorreu com boa parte das audiências públicas realizadas pelas prefeituras do Estado para discutir a Lei Orçamentária Anual (LOA) do próximo ano, os encontros nos municípios para que a população escolhesse quais demandas gostaria de indicar como emenda de iniciativa popular ao Orçamento Geral da União (OGU) não atraiu a sociedade.

A afirmação é o presidente da Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM), o prefeito de Acorizal Meraldo Sá (PSD). "Foi a primeira vez que pudemos escolher uma emenda sem ser dessa forma unilateral a que estamos acostumados, mas a população não se interessou muito em participar. Parece que preferem deixar para que a gente mesmo decida sobre isso", lamenta.

Apesar da baixa participação, o presidente garante que nenhuma das 132 cidades com até 50 mil habitantes deixou de encaminhar projetos à Câmara Federal. Os investimentos estão previstos na ordem de R$ 600 mil e devem ser destinados ao setor da Saúde.

O prazo para entregar das indicações terminou no dia 10 de dezembro. Meraldo afirma que agora todas as propostas passarão por análise do Ministério da Saúde, trâmite que pode levar um certo tempo. As indicações podiam contemplar investimentos em prontos-socorros, melhorias sanitárias em residências, implantação ou aperfeiçoamento dos sistemas de abastecimento de água e tratamento de esgoto ou coleta de lixo.

Ficaram fora do benefício por ultrapassar a quantidade máxima de habitantes permitida apenas: Cuiabá, Várzea Grande, Rondonópolis, Cáceres, Sinop, Barra do Garças, Primavera do Leste, Sorriso e Tangará da Serra.