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Dados do Censo 2010 mostra que 51.057 pessoas vivem em 14.789 moradias “subnormais”, ou seja, que não oferecem as mínimas condições de vida
9,3% dos cuiabanos vivem em favelas
GERALDO TAVARES/DC
Gonçalina e filhos: a casa não tem energia, a ligação de água é irregular e num só cômodo vive a família de seis pessoas
Um estudo divulgado ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) classifica 10 bairros de Cuiabá como favelas. Na capital mato-grossense, conforme dados de 2010, 51.057 pessoas vivem em 14.789 moradias “subnormais”, ou seja, que não oferecem as mínimas condições de vida.
Como a capital mato-grossense tem 548.042 habitantes segundo o mesmo estudo, isso significa dizer que 9,31% da população estão nas comunidades subnormais.
A situação em Várzea Grande, a segunda maior cidade do Estado, também não é boa, pois 5.925 moradores compartilham 1.683 domicílios em quatro bairros nos quais as construções foram avaliadas como subnormais ou similares às favelas.
Em Campo Grande, capital de Mato Grosso do Sul, cidade com 782.100 habitantes, o número de moradores de favelas é ínfimo se comparado à Cuiabá. Lá, de acordo com o IBGE, apenas 0,18% da população, o que representa 1.482 pessoas, ocupa habitações subnormais.
Para o IBGE, favela ou moradias subnormais são aglomerados urbanos constituídos de pelo menos 51 unidades habitacionais (barracos, casas, etc.) em sua maioria carente de serviços públicos essenciais, dispostas de maneira desordenada, construídas em terras alheias, invadidas ou irregulares, com ruas estreitas e de alinhamento irregular e lotes de tamanhos e formas desiguais.
No caso de Cuiabá, o estudo mostra que das 14.789 moradias classificadas como subnormais, 1.414 têm ligações clandestinas na rede pública de energia elétrica, 40 são servidas por outras fontes de luz e 19 não dispõem do serviço e à noite ficam no escuro.
Quando o assunto é o abastecimento de água, o IBGE aponta 228 moradias sem qualquer forma desse serviço, nem sequer ligações clandestinas.
Desempregada, Gonçalina Alves, de 32 anos, mora com os quatro filhos em um barraco de um único cômodo no bairro Castelo Branco, à margem do Córrego do Barbado, um dos listados como favela. Por falta de espaço, os filhos dela dormem na casa da avó, Sebastiana Silva Alves, moradora da mesma comunidade.
Gonçalina contou que sobrevive com o dinheiro que recebe do Bolsa Família, R$ 204, e com os bicos que seu atual companheiro, José Antonino, faz como servente de pedreiro. No barraco de Gonçalina não há energia elétrica e a água vem de uma ligação clandestina na rede pública. “Meu sonho é sair daqui, viver com meus filhos num lar decente”, diz.
Na lista de favelas do IBGE fazem parte os bairros: Castelo Branco, Getúlio Vargas, Jardim Liberdade, Novo Paraíso, Parque das Águas, Nascentes, Passaredo, Pedregal, Praeirinho, Santa Laura e Três Barras.
Como a capital mato-grossense tem 548.042 habitantes segundo o mesmo estudo, isso significa dizer que 9,31% da população estão nas comunidades subnormais.
A situação em Várzea Grande, a segunda maior cidade do Estado, também não é boa, pois 5.925 moradores compartilham 1.683 domicílios em quatro bairros nos quais as construções foram avaliadas como subnormais ou similares às favelas.
Em Campo Grande, capital de Mato Grosso do Sul, cidade com 782.100 habitantes, o número de moradores de favelas é ínfimo se comparado à Cuiabá. Lá, de acordo com o IBGE, apenas 0,18% da população, o que representa 1.482 pessoas, ocupa habitações subnormais.
Para o IBGE, favela ou moradias subnormais são aglomerados urbanos constituídos de pelo menos 51 unidades habitacionais (barracos, casas, etc.) em sua maioria carente de serviços públicos essenciais, dispostas de maneira desordenada, construídas em terras alheias, invadidas ou irregulares, com ruas estreitas e de alinhamento irregular e lotes de tamanhos e formas desiguais.
No caso de Cuiabá, o estudo mostra que das 14.789 moradias classificadas como subnormais, 1.414 têm ligações clandestinas na rede pública de energia elétrica, 40 são servidas por outras fontes de luz e 19 não dispõem do serviço e à noite ficam no escuro.
Quando o assunto é o abastecimento de água, o IBGE aponta 228 moradias sem qualquer forma desse serviço, nem sequer ligações clandestinas.
Desempregada, Gonçalina Alves, de 32 anos, mora com os quatro filhos em um barraco de um único cômodo no bairro Castelo Branco, à margem do Córrego do Barbado, um dos listados como favela. Por falta de espaço, os filhos dela dormem na casa da avó, Sebastiana Silva Alves, moradora da mesma comunidade.
Gonçalina contou que sobrevive com o dinheiro que recebe do Bolsa Família, R$ 204, e com os bicos que seu atual companheiro, José Antonino, faz como servente de pedreiro. No barraco de Gonçalina não há energia elétrica e a água vem de uma ligação clandestina na rede pública. “Meu sonho é sair daqui, viver com meus filhos num lar decente”, diz.
Na lista de favelas do IBGE fazem parte os bairros: Castelo Branco, Getúlio Vargas, Jardim Liberdade, Novo Paraíso, Parque das Águas, Nascentes, Passaredo, Pedregal, Praeirinho, Santa Laura e Três Barras.
Fonte:
DO DC
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/64610/visualizar/
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