De acordo com o governo, as obras vão proporcionar maior fluidez no trânsito do Plano Piloto. Duas vias de acesso serão construídas na Asa Norte, nas quadras 105/205 e 109/209, e três vias na Asa Sul, nas quadras 105/205, 109/209 e 113/213. As obras começam após o período de chuvas.
Do montante, a maior parte (R$ 439 milhões) ainda precisará de licitação. São editais para urbanização dos setores Sol Nascente, Riacho Fundo II e para o programa Águas do DF, que serão publicados, segundo o governo, em 30 dias.
Em outubro, o GDF anunciou o investimento de R$ 350 milhões apenas para programa Águas do DF, com a intenção de enfrentar alagamentos causados pelas chuvas. O plano prevê obras para reforço e expansão das redes de drenagem pluviais nas áreas do Plano Piloto e Taguatinga. O prazo de término das obras é de dois anos após a data de contratação das empresas.
"O que isso pode deixar de grande legado é que o que nós vamos investir nesse período, é o que justifica essa preparação", afirmou o governador.
Ações de combate imediatos aos estragos causados pelas chuvas também foram anunciados: serão 15 conjuntos de equipamentos para tapar buracos, ao custo total de R$ 3,9 milhões.
A fatia restante dos R$ 778 milhões será investida em calçadas (350 km), ciclovias (266 km), pontos de encontro comunitário (141) e implantação do Parque Burle Marx, localizado no final da Asa Norte, ao lado do Setor Noroeste. O custo dessas obras será de R$ 367,2 milhões.
Agnelo afirmou que o governo está investindo de olho na Copa do Mundo de 2014. Para ele, se não houvesse Copa em Brasília, o DF demoraria "30 anos" para alcançar o estágio de desenvolvimento a que se propõe chegar nos próximos dois anos.
"Mesmo com toda a dificuldade nós tivemos a compreensão que era muito importante colocar a cidade dentro desse quadro novo, de projeção nacional e internacional", disse.
Decreto
Agnelo assinou também um decreto de criação de um comitê emergencial para avaliação de projetos nas administrações do DF. O objetivo é dar agilidade aos mais de 500 projetos parados nas administrações.
Entre as principais metas estão a liberação de alvarás para comerciantes, legalização de áreas residenciais e comerciais e projetos gerais para as regiões. "Hoje um terço da cidade está na ilegalidade e nós estamos com ajuda do Tribunal de Justiça para sair legalizando essas áreas. Tem muita coisa na ilegalidade, mas nós já interrompemos isso", disse Agnelo.
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