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Analistas avaliam que diagnóstico dá mais força a ex-presidente e a quem ele indicar
Efeito de câncer de Lula tem impacto positivo nas eleições de 2012
No dia 29 de outubro, logo após completar 66 anos, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi diagnosticado com tumor na laringe. Dias antes, Lula divulgou um vídeo de agradecimento aos internautas e ali já era possível perceber a rouquidão na sua voz.
Minutos após a divulgação da notícia, o assunto era um dos mais falados no Twitter. Dois dias depois, Lula fez a primeira sessão de quimioterapia, das três previstas no decorrer do tratamento. Vinte dias depois raspou o cabelo e a barba, marca registrada durante 32 anos.
No meio político, analistas acreditam que doença dá mais força à influência política de Lula, tese reforçada por publicações internacionais, como a Economist, o Wall Street Journal e o New York Times.
Logo após o diagnóstico, a pedido do ex-presidente, a senadora Marta Suplicy anunciou que desistiria da vaga de candidata à Prefeitura de São Paulo para ceder espaço ao ministro da Educação, Fernando Haddad, preferido de Lula. A desistência da senadora foi considerada o primeiro efeito da influência da doença dentro do PT.
Em pesquisa Datafolha, divulgada na primeira semana de dezembro, Lula já aparecia como principal fator de influência para a eleição de Haddad, com 48%. Segundo Rui Falcão, na edição anterior do levantamento, Alckmin tinha muito mais influência.
O tratamento de Lula tem previsão de término em fevereiro. Ainda em dezembro, a equipe médica que cuida de Lula anunciou, após dois ciclos de quimioterapia, que o ex-presidente não precisaria ser submetido a uma cirurgia. O tumor, segundo os médicos, reduziu 75%.
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