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Conselho Federal de Psicologia luta para que clínicas de recuperação de drogados não recebam recursos públicos
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Assim que o governo Federal anunciou ontem o lançamento do plano Brasil Contra o Crack, Brasil contra as Drogas, o Conselho Federal de Psicologia (CFP) tentou barrar a possível inclusão das Comunidades Terapêuticas no projeto que visa a enviar recursos financeiros às instituições que cuidam de drogados.
Com o argumento de que as unidades não prestam um bom atendimento e de que não recuperam os viciados em drogas, o CFP faz uma campanha aberta de combate às clínicas.
Ana Luiza Castro, que é membro da Comissão Nacional de Direitos Humanos e do CFP, chegou a dizer que não acredita no método de oração e laborterapia adotado por elas.
Na Capital, cinco unidades foram citadas em um relatório como lugares que praticam maus tratos e castigo físico: a Raiz de Jessé, Amparu – Comunidade Terapêutica Vida Serena, Lar Cristão, Moriah Centro de Recuperação e JKR.
Contudo, o secretário de Estado de Justiça e Direitos Humanos, Paulo Lessa, explicou ontem que a “pressão” do CFP não deve atingir Mato Grosso. Ocorre que o governador Silval Barbosa lançou há poucos dias o Plano de Enfrentamento às Drogas, que consiste na realização de palestras nas unidades escolares, internação de dependentes químicos compulsoriamente – mesmo a contra a vontade do paciente - e a compra de vagas nas referidas clínicas para que prestem o serviço de recuperação de viciados.
Por pressão do CFP, a 14ª Conferência Nacional de Saúde rejeitou a inclusão das comunidades terapêuticas no Sistema Único de Saúde e também a internação compulsória. Com o apoio dos representantes do CFP, de trabalhadores da saúde e de lideranças do movimento de saúde de todo o país, a Conferência disse “Não” ao repasse de dinheiro público para as comunidades terapêuticas.
Agora resta à presidente Dilma Rousseff decidir se acatará o pedido dos psicólogos ou se dará continuidade ao trabalho prestado pelas instituições sem fins lucrativos.
Paulo Lessa diz que independentemente da decisão da presidente, o Estado irá trabalhar com as casas - e que a Secretaria Estadual de Saúde deve fazer parte do trabalho de triagem dos pacientes, que será organizado pelo Conselho Estadual de Políticas Públicas Sobre Drogas (Conen).
Cada secretaria estadual participará com 1% de seu orçamento e o dinheiro arrecadado será destinado para as comunidades terapêuticas. A ideia é investir em infraestrutura e alimentação. “Vamos checar as denuncias desse relatório, mas entendemos que se trata de um problema de Saúde Pública e social. Faremos a conscientização e os tratamentos”, garante o secretário.
Mato Grosso tem uma posição geográfica desfavorável, por fazer fronteira com a Bolívia, que é um dos países maiores produtores de cocaína do mundo. Por conta disso, Lessa acredita que o enfrentamento por aqui deva ter autonomia. Segundo ele, apenas 1% dos viciados em drogas apresenta recuperação total e é justamente com os tratamentos que o Governo deve se preocupar.
AÇÕES - Além de convênios com as comunidades terapêuticas, o Estado também recebeu uma chácara como doação de uma grande empresa – a Rede Cemat. No local será criado um centro de tratamento com cerca de 200 vagas e também deverá trabalhar com a laborterapia.
“Acredito na eficácia dos métodos laborterápicos e também na oração. Estamos numa guerra e temos que usar todas as armas”, afirmou o secretário Paulo Lessa.
Com o argumento de que as unidades não prestam um bom atendimento e de que não recuperam os viciados em drogas, o CFP faz uma campanha aberta de combate às clínicas.
Ana Luiza Castro, que é membro da Comissão Nacional de Direitos Humanos e do CFP, chegou a dizer que não acredita no método de oração e laborterapia adotado por elas.
Na Capital, cinco unidades foram citadas em um relatório como lugares que praticam maus tratos e castigo físico: a Raiz de Jessé, Amparu – Comunidade Terapêutica Vida Serena, Lar Cristão, Moriah Centro de Recuperação e JKR.
Contudo, o secretário de Estado de Justiça e Direitos Humanos, Paulo Lessa, explicou ontem que a “pressão” do CFP não deve atingir Mato Grosso. Ocorre que o governador Silval Barbosa lançou há poucos dias o Plano de Enfrentamento às Drogas, que consiste na realização de palestras nas unidades escolares, internação de dependentes químicos compulsoriamente – mesmo a contra a vontade do paciente - e a compra de vagas nas referidas clínicas para que prestem o serviço de recuperação de viciados.
Por pressão do CFP, a 14ª Conferência Nacional de Saúde rejeitou a inclusão das comunidades terapêuticas no Sistema Único de Saúde e também a internação compulsória. Com o apoio dos representantes do CFP, de trabalhadores da saúde e de lideranças do movimento de saúde de todo o país, a Conferência disse “Não” ao repasse de dinheiro público para as comunidades terapêuticas.
Agora resta à presidente Dilma Rousseff decidir se acatará o pedido dos psicólogos ou se dará continuidade ao trabalho prestado pelas instituições sem fins lucrativos.
Paulo Lessa diz que independentemente da decisão da presidente, o Estado irá trabalhar com as casas - e que a Secretaria Estadual de Saúde deve fazer parte do trabalho de triagem dos pacientes, que será organizado pelo Conselho Estadual de Políticas Públicas Sobre Drogas (Conen).
Cada secretaria estadual participará com 1% de seu orçamento e o dinheiro arrecadado será destinado para as comunidades terapêuticas. A ideia é investir em infraestrutura e alimentação. “Vamos checar as denuncias desse relatório, mas entendemos que se trata de um problema de Saúde Pública e social. Faremos a conscientização e os tratamentos”, garante o secretário.
Mato Grosso tem uma posição geográfica desfavorável, por fazer fronteira com a Bolívia, que é um dos países maiores produtores de cocaína do mundo. Por conta disso, Lessa acredita que o enfrentamento por aqui deva ter autonomia. Segundo ele, apenas 1% dos viciados em drogas apresenta recuperação total e é justamente com os tratamentos que o Governo deve se preocupar.
AÇÕES - Além de convênios com as comunidades terapêuticas, o Estado também recebeu uma chácara como doação de uma grande empresa – a Rede Cemat. No local será criado um centro de tratamento com cerca de 200 vagas e também deverá trabalhar com a laborterapia.
“Acredito na eficácia dos métodos laborterápicos e também na oração. Estamos numa guerra e temos que usar todas as armas”, afirmou o secretário Paulo Lessa.
Fonte:
Do DC
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/66309/visualizar/
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