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Presidente municipal da sigla e o vereador Júlio Pinheiro não se entendem sobre desincompatibilização de secretários
Largada do PTB à eleição começa com divergência
A sete meses do início das convenções que definirão os candidatos a prefeito e vereador no Estado, o presidente da Câmara de Cuiabá, Júlio Pinheiro (PTB), e o secretário de Trabalho e Desenvolvimento Econômico da Capital, Dilemário Alencar (PTB), já se digladiam pensando nas eleições de 2012 e promovem um racha interno no partido.
O vereador tem cobrado que o prefeito Chico Galindo (PTB) demita todos os secretários que têm pretensão em lançar candidatura. Para ele, os gestores poderiam se favorecer do cargo. Dilemário, por sua vez, afirma ter direito de permanecer na Pasta até março do próximo ano, seis meses antes da data prevista para a eleição. “Porque ele mesmo não adere à sugestão e entrega a vaga na Câmara”, alfinetou.
Também presidente municipal do PTB, o secretário admite que as divergências podem prejudicar a legenda na disputa proporcional. Segundo ele, o partido possui ao menos 10 pré-candidatos a vereador ocupando cargos comissionados na prefeitura. Entre eles - além do próprio Dilemário - está Leonardo de Oliveira, sobrinho do falecido governador Dante de Oliveira. O ex-tucano chegou a ocupar uma vaga no Legislativo durante o período em que Paulo Borges esteve à frente da secretaria de Infraestrutura (Seminfe). Hoje, atua como diretor de Serviços Urbanos na mesma pasta.
Para Dilemário, o maior problema, contudo, é a cobrança pública que Pinheiro fez ao prefeito. O vereador aproveitou a última sessão do Legislativo, realizada na última quinta-feira, para “lembrar” Galindo da promessa de que demitiria os secretários pré-candidatos em dezembro. “Dezembro começou e a partir de agora vou cobrar o prefeito pessoalmente”, disse Pinheiro.
O secretário avalia que o assunto precisa ser debatido internamente, mas não demonstra intenção de ceder e convocar uma reunião. “Ele é que tem que convocar. A proposta é dele”, avalia.
Além de pôr em risco a possibilidade de eleger novos nomes, o racha pode prejudicar a reeleição dos vereadores que o partido já possui. O PTB conta atualmente com a maior bancada, cinco vereadores - Marcus Fabrício, Néviton Fagundes, Totó César, Clovito Hugueney e Marcus Fabrício.
REELEIÇÃO - Apesar disso, Dilemário está confiante com a possibilidade de reeleger Galindo. Embora o próprio prefeito alegue não ter interesse em ser reconduzido ao cargo, o secretário afirma que o partido trabalhará para convencê-lo. “O nome dele é o melhor”, afirma.
Dilemário pondera que os resultados da gestão do petebista só começaram a aparecer nos últimos tempos. O problema seria a condição financeira do Palácio Alencastro quando Galindo assumiu o cargo. “Mesmo assim, em menos de 12 meses ele organizou tudo e a prefeitura já tem condições de investimento”, defendeu.
Segundo Dilemário, o problema é a falta de publicidade aos atos que a gestão Galindo tem executado. A divulgação é justamente a “tática” que ele pretende utilizar para fazer o prefeito mudar de ideia. “Vamos fazer reuniões nos bairros e sei que ele vai se sensibilizar”, afirma.
O vereador tem cobrado que o prefeito Chico Galindo (PTB) demita todos os secretários que têm pretensão em lançar candidatura. Para ele, os gestores poderiam se favorecer do cargo. Dilemário, por sua vez, afirma ter direito de permanecer na Pasta até março do próximo ano, seis meses antes da data prevista para a eleição. “Porque ele mesmo não adere à sugestão e entrega a vaga na Câmara”, alfinetou.
Também presidente municipal do PTB, o secretário admite que as divergências podem prejudicar a legenda na disputa proporcional. Segundo ele, o partido possui ao menos 10 pré-candidatos a vereador ocupando cargos comissionados na prefeitura. Entre eles - além do próprio Dilemário - está Leonardo de Oliveira, sobrinho do falecido governador Dante de Oliveira. O ex-tucano chegou a ocupar uma vaga no Legislativo durante o período em que Paulo Borges esteve à frente da secretaria de Infraestrutura (Seminfe). Hoje, atua como diretor de Serviços Urbanos na mesma pasta.
Para Dilemário, o maior problema, contudo, é a cobrança pública que Pinheiro fez ao prefeito. O vereador aproveitou a última sessão do Legislativo, realizada na última quinta-feira, para “lembrar” Galindo da promessa de que demitiria os secretários pré-candidatos em dezembro. “Dezembro começou e a partir de agora vou cobrar o prefeito pessoalmente”, disse Pinheiro.
O secretário avalia que o assunto precisa ser debatido internamente, mas não demonstra intenção de ceder e convocar uma reunião. “Ele é que tem que convocar. A proposta é dele”, avalia.
Além de pôr em risco a possibilidade de eleger novos nomes, o racha pode prejudicar a reeleição dos vereadores que o partido já possui. O PTB conta atualmente com a maior bancada, cinco vereadores - Marcus Fabrício, Néviton Fagundes, Totó César, Clovito Hugueney e Marcus Fabrício.
REELEIÇÃO - Apesar disso, Dilemário está confiante com a possibilidade de reeleger Galindo. Embora o próprio prefeito alegue não ter interesse em ser reconduzido ao cargo, o secretário afirma que o partido trabalhará para convencê-lo. “O nome dele é o melhor”, afirma.
Dilemário pondera que os resultados da gestão do petebista só começaram a aparecer nos últimos tempos. O problema seria a condição financeira do Palácio Alencastro quando Galindo assumiu o cargo. “Mesmo assim, em menos de 12 meses ele organizou tudo e a prefeitura já tem condições de investimento”, defendeu.
Segundo Dilemário, o problema é a falta de publicidade aos atos que a gestão Galindo tem executado. A divulgação é justamente a “tática” que ele pretende utilizar para fazer o prefeito mudar de ideia. “Vamos fazer reuniões nos bairros e sei que ele vai se sensibilizar”, afirma.
Fonte:
Especial para o Diário
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/66770/visualizar/
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