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Sexta - 02 de Dezembro de 2011 às 15:00

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O campeão dos pesos-pesados do UFC, Júnior Cigano, ainda não sabe quando voltará ao octógono para defender pela primeira vez seu cinturão. Em alta após derrotar o americano invicto Cain Velasquez, o catarinense curte a repercussão de seu título e aproveita para reforçar a torcida por Lyoto Machida. O baiano disputa o cinturão dos meio-pesados contra Jon Jones, no dia 10 de dezembro, em Toronto, podendo se tornar o quarto campeão brasileiro do Ultimate caso bata o americano.


- A gente está torcendo muito pelo Lyoto. O pessoal estava torcendo muito por mim para que eu trouxesse esse terceiro cinturão para o Brasil, e eu consegui. Agora é a gente mandar a energia positiva que me mandaram para o Lyoto, que é um grande lutador e tem grandes chances de vencer esse fenômeno que é o Jon Jones - disse o lutador ao Sensei.

Durante a última entrevista concedida ao Sensei SporTV, Júnior Cigano respondeu também a perguntas de internautas enviadas pelo twitter. O campeão comentou a origem de seu apelido, a luta mais difícil de sua carreira, a opção pelo MMA e explicou o medo que sente quando sobe no octógono.

Júnior Cigano posa com o cinturão de campeão dos pesos pesados do UFC (Foto: Marcosa Guerra / Globoesporte.com)J
únior Cigano posa com o cinturão de campeão dos
pesos pesados do UFC
(Foto: Marcosa Guerra / Globoesporte.com)



Confira a entrevista abaixo:

Marcelo Homem Mello / São Paulo - SP - @marcelohmello: Como surgiu o apelido cigano?

Cigano: Quando eu comecei a treinar jiu-jítsu e tinha cabelo comprido, quando eu tinha cabelo ainda, e começaram a me chamar de cigano. Mesmo eu não gostando muito, o apelido pegou. Foi assim, simples.

Anderson Carvalho - @Maninhu20: Qual foi a luta mais difícil da sua carreira?

C: Acredito que a mais complicadinha foi contra o Roy Nelson. Foi uma luta difícil para mim. Ainda me perguntaram "Você vem ganhando de vários lutadores bons, imagina agora você perder para o gordinho?". Isso acabou comigo, mas acabou sendo uma luta boa para mim.

Julio Cesar/ Brasília - DF - @Caferceju: Por que você escolheu lutar MMA?

C: Na verdade eu não escolhi muito o MMA. Eu comecei a lutar jiu-jítsu porque eu vi o Yuri Caldas, meu mestre até hoje, dando aula em uma academia e eu resolvi treinar, porque eu via o Minotauro e o Wanderlei no Pride. Acabou que eu desenvolvi tão rápido que o Yuri resolveu colocar uma luta para mim. Depois eu fiz a luta e vence, e senti ali que era isso que eu queria para a minha vida.

Rodrigo dos Santos / São José dos Campos - SP - @Rodrigo_saojose: Você sentiu medo de perder em algum momento da luta?

C: Eu acho que é isso mesmo, medo de perder. É isso que interessa, porque eu não tenho medo de nada. Eu posso apanhar durante todos os cinco rounds se for necessário, desde que eu ganhe no final. Mas rola sim esse nervosismo e essa ansiedade de perder. Não tem nada demais lá em cima (no octógono) que eu não conheça, que seja novo. Tudo que acontecá lá eu conheco. Só quero sair vitorioso.

Edilson Tinoco / Belém - PA - @edilsontinoco: Os brasileiros estão dominando o MMA. Você acha que vem mais um cinturão com o Lyoto Machida no UFC 140?

C: A gente está torcendo muito pelo Lyoto. O pessoal estava torcendo muito por mim para que trouxesse esse terceiro cinturão para o Brasil e eu consegui. Agora é a gente mandar a energia positiva que me mandaram para o Lyoto, que é um grande lutador e tem grandes chances de vencer esse fenômeno que é o Jon Jones.






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