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Mulher de paciente contou que o marido ainda não se alimentou na unidade. Justiça concedeu liminar que obriga a disponibilização de vaga.
Sem UTI, vítima de acidente espera há 2 dias em box de emergência em MT
![Paciente está no box de emergência aguardando leito em UTI (Foto: Thaís Ferreira Rodrigues/ Arquivo pessoal)](/arquivos/noticias/6/6788/fotoprincipal/medium/6788.jpg)
Há dois dias no box de emergência do Hospital e Pronto-Socorro Municipal de Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá, o paciente Fábio Ferreira Rodrigues, de 21 anos, aguarda por uma vaga na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Conforme a mulher dele, Raquel Maria dos Santos, o marido sofreu um acidente automobilístico na segunda-feira (14), está em coma e respira com a ajuda de aparelhos. Desde que deu entrada na unidade ainda não se alimentou.
O diretor do Pronto Socorro e subsecretário de Saúde de Várzea Grande, Renato Tetila, informou que, nesses casos, o paciente fica sob responsabilidade da Central de Regulação, que deve verificar em qual cidade do estado há algum leito disponível e fazer o transporte desse paciente. No entanto, a equipe de reportagem do G1 tentou entrar em contato com a Secretaria de Estado de Saúde, porém até o fechamento dessa matéria não obteve resposta.
Tetila confirmou que o paciente está em coma e está com os equipamentos da UTI em outro ambiente, nesse caso, o box de emergência, enquanto aguarda transferência.
A irmã da vítima, Thaís Ferreira Rodrigues, afirmou ter procurado a Defensoria Pública de Cuiabá e conseguiu na Justiça uma liminar que obriga a unidade de saúde a recebê-lo assim que houver uma vaga na UTI. Segundo ela, a decisão foi expedida pelo juiz Luiz Alves de Abelha.
“Ele não recebe comida. Se nada for feito a situação dele pode piorar”, avaliou Raquel. "Os médicos já o examinaram e disseram que o braço dele está deslocado. Minha cunhada conseguiu a liminar, mas até agora nada", completou.
"O rosto dele ficou ferido durante o acidente, está bastante machucado e se ele não for internado pode pegar uma infecção", cobrou a mulher do paciente. Ela contou que um médico plantonista o avalia todas as manhãs, mas reclama que apenas isso não é suficiente pela gravidade do quadro em que Fábio se encontra.
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