A Prova São Paulo 2011, realizada pela prefeitura da capital paulista nas escolas municipais, começou nesta terça-feira e ganha um terceiro dia de testes com a nova prova de Ciências, disciplina que ainda não tem uma escala de proficiência padronizada no País. O exame será aplicado até o dia 24 para cerca de 264 mil alunos.
A partir deste ano, alunos surdos, com deficiência intelectual ou deficiências múltiplas vão realizar os exames com instrumentos e questões ajustadas às suas condições de realização de prova, adaptação que só existia para cegos. Além disso, com a nova prova de Ciências, a partir de 2012, São Paulo terá uma escala de proficiências que poderá servir de parâmetro para todo o País, já que não há referências curriculares para essa disciplina.
Durante os três dias de prova, os alunos devem responder questões de múltipla escolha, em todas as disciplinas, além de uma produção de texto, em Língua Portuguesa. A duração máxima das provas será de 3 horas e 30 minutos, incluindo um questionário de hábito de estudos, a ser aplicado no dia 24.
Resultados
Os resultados da Prova São Paulo deste ano serão utilizados no cálculo do Índice de Qualidade da Educação (Indique), o novo indicador criado pela Secretaria de Educação que permitirá o desenvolvimento de estratégias pedagógicas mais adequadas às necessidades das escolas e o pagamento de bonificação aos profissionais da educação.
O Indique é calculado a partir das notas dos alunos de uma determinada escola na Prova São Paulo. Leva em conta o patamar de aprendizagem em que os estudantes se encontram e a melhoria dos resultados desses alunos ao longo dos últimos anos. Considera ainda o nível socioeconômico de cada escola. Para chegar ao indicador de cada escola, os cálculos consideram todos os alunos matriculados e os estudantes que não participam da avaliação recebem nota 0. Por trás dessa estratégia está a preocupação com todos os alunos. Todos, sem exceção, devem aprender.
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