Estado de MS entra no embate contra a Lei °133 que legaliza carros roubados do Brasil
Governador André Puccinelli entende que atitude do deputado Emanuel Pinheiro é louvável

O governador do Estado de Mato Grosso do Sul, André Puccinelli (PMDB), recebeu calorosamente o deputado estadual de Mato Grosso, Emanuel Pinheiro (PR) que lidera um movimento contra a Lei n° 133 do governo da Bolívia que legaliza carros irregulares no país vizinho.

Puccinelli disse que a atitude do deputado republicano é louvável e expressa o grito de desespero da população brasileira. “Nós nos colocamos a disposição do deputado mato-grossense para que possamos somar e interceder na embaixada boliviana e no Itamarati”, declarou o governador.

Pinheiro falou sobre os efeitos negativos da lei boliviana principalmente para os estados fronteiriços como Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Rondônia e Acre.

De acordo com Emanuel o governador Puccinelli selou o apoio do Estado de Mato Grosso do Sul com o Estado “irmão” Mato Grosso.

Para conhecimento do governador, o deputado entregou o mesmo requerimento que denúncia o patrocínio das drogas, narcotráfico, violência que a Lei boliviana fomenta no Brasil, e cobra atuação e comprometimento do governo brasileiro, que foi protocolado no Senado Federal, nas mãos do senador Fernando Collor de Mello, na Comissão de Relações Exteriores, no dia 20 de outubro deste ano.

O governador garantiu a Emanuel Pinheiro todo o apoio e expressou sua indignação. “O que o governo da Bolívia fez não se faz com país nenhum, principalmente com o Brasil que sempre respeitou a diplomacia entre os dois países”, desabafou e ainda disse que a reedição desta lei é uma tremenda ofensa a dignidade da população brasileira.

Pinheiro agradeceu o apoio e a recepção do governador Puccinelli que se solidarizou com a causa.

O parlamentar salientou que o próximo passo será o encontro com deputados do Estado de Rondônia, que está previsto para o próximo dia 23.

Participaram também da reunião os deputados estaduais de MS, Eduardo Rocha (PMDB), Junior Mochi (PSDB) e professor Rinaldo Modesto (PMDB).