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Terça - 08 de Novembro de 2011 às 10:25
Por: FERNANDO DUARTE

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TCE
Segundo o presidente Valter Albano, o processo de compra ainda está em fase de fiscalização
Segundo o presidente Valter Albano, o processo de compra ainda está em fase de fiscalização

O Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso (TCE/MT) continuará investigando a aquisição dos dez Conjuntos Móveis Autônomos de Monitoramento (Comam), que incluem as Land Rovers Defender, mesmo com a suspensão da compra pelo Governo do Estado. Os veículos seriam adquiridos por R$ 14 milhões para patrulhar a fronteira com a Bolívia, média de R$ 1,4 milhão cada um.

Segundo o presidente do TCE, conselheiro Valter Albano, o processo de compra ainda está em fase de fiscalização e irá proceder "até o final". No momento, segundo ele, o processo está na fase da ampla defesa e do contraditório.

A fiscalização das contas da extinta Agência Executora das Obras da Copa do Mundo (Agecopa) - atual Secretaria Extraordinária - está a cargo do conselheiro Antônio Joaquim, que disse não comentar sobre o assunto enquanto a equipe técnica do tribunal não concluir os trabalhos.

O governador Silval Barbosa (PMDB) afirmou que cancelou a compra dos veículos porque as "informações que têm são outras em relação às mostradas".

Ele lembrou que a compra das Land Rovers é um exemplo de licitação feita e que foi "corrigida" no decorrer do trabalho, quando questionado sobre o posicionamento do governo em relação a obras que apresentam irregularidades.

Na semana passada, Silval Barbosa, em reunião com o secretário-extraordinário da Copa do Mundo de 2014, Eder Moraes, cancelou o contrato firmado com a empresa Global Tech (responsável pela fabricação dos conjuntos) devido às fortes críticas de políticos e da população sobre o gasto com os veículos, considerados muito altos.

Com isso, foi determinada a elaboração do processo licitatório para a compra. A data não foi definida.

Após a divulgação da compra, o Ministério Público Estadual (MPE) destacou que os valores investidos era foco de investigação, além, obviamente, da dispensa de licitação. Assim, o governo deveria provar que a Global Tech é a única empresa capaz de fornecer os veículos.
 






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