Bruno Senna deixou o GP da Índia de Fórmula 1, neste domingo, com a sensação de que, não fosse um problema mecânico do seu carro, ele poderia ter conseguido algo melhor do que a sua 12.ª colocação. O piloto brasileiro ficou sem o kers de sua Renault logo na oitava volta da prova indiana e sofreu no bloco intermediário, brigando para entrar na zona de pontuação, tendo seu carro em condições de desvantagem em relação aos adversários.
"Sem o kers e com essas asas traseiras móveis, é impossível evitar as ultrapassagens", lembrou Bruno, que não tinha tido problemas do tipo desde que assumiu o cockpit da Renault. "Foi algo pontual." Quando teve o problema com o kers, o brasileiro já havia ganhado quatro posições em relação ao seu 14.º lugar no grid.
Senna também lamentou o fato de o carro não ter rendido o seu melhor com o primeiro jogo de pneus (macios), o que veio a acontecer somente depois da troca. "Quando coloquei o segundo jogo, o carro melhorou muito e pude andar bem mais rápido", avaliou o brasileiro.
Rubens Barrichello também teve problemas no GP de estreia da categoria na Índia. Logo na primeira curva, o brasileiro se envolveu num toque e perdeu o bico do seu carro. Teve que fazer uma parada nos boxes para fazer a troca, perdeu muito tempo ainda na primeira volta e teve não pôde fazer nada melhor que a 15.ª posição. "Isso (toque) arruinou minha prova desde o começo. Depois, nós tivemos que mudar nossa estratégia para uma parada, para evitar de perder mais tempo. Nós conseguimos diminuir o prejuízo, mas não o suficiente para marcar pontos", disse o piloto da Willians.
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