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Nacional
Segunda - 10 de Outubro de 2011 às 17:37

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A Dorper Campo Verde realiza entre os dias 14 e 15 de outubro, em Jarinu (SP), a terceira edição do Concurso Borrega do Futuro, evento muito disputado e que se firma como revelador de futuras campeãs de pista. Com uma proposta diferenciada, pensada para atrair novos investidores, o evento reunirá fêmeas de 04 a 12 meses de idade para julgamento, sendo que a campeã e a reservada em cada categoria serão ofertadas em leilão no dia 15, a partir das 14h. O Borrega do Futuro ainda distribuirá mais de R$ 50 mil em prêmios e terá transmissão simultânea pelo site www.dorpercampoverde.com.br

As estrelas principais, a Grande Campeã e a Reservada Grande Campeã nas duas raças, também serão ofertadas e os compradores, que só as conhecerão ao fim do remate, ainda receberão uma premiação em dinheiro. Por ser promotora, a Dorper Campo Verde não participará do julgamento, mas incluirá 20 fêmeas de alta produtividade no leilão, genética 100% sul-africana.

Os criadores ainda terão acesso a uma oferta especial de doses de sêmen dos reprodutores Dorper Campo Verde 1721 – Freddie (Campeão Nacional Borrego Maior 2010  e Reservado Grande Campeão White Dorper na Feinco 2011) - e Dorper Campo Verde 167 – Koster (Grande Campeão Feicorte, Araçatuba e Bauru em 2009 e Londrina e Campo dos Goytacazes 2010).

“Queremos mostrar nesse evento que a seleção de ovinos Dorper e White Dorper é um negócio promissor, principalmente agora que há uma grande demanda para o consumo de carne de cordeiro”, explica Heymeyer, ressaltando que o Borrega do Futuro é uma excelente vitrine para quem quer conferir o potencial dessas raças.

Muitas fêmeas premiadas nessa competição consagram-se em outras mostras e o retorno pode vir em pouquíssimo tempo, como aconteceu com o criador Eduardo Lobo, da Cabanha Calil, de Indaiatuba (SP). Ano passado ele comprou a Grande Campeã White Dorper Borrega do Futuro 2010 (3J TE 351, da seleção RHO Agropec.), que em pouco mais de quatro meses, sagrou-se Reservada Grande Campeã da raça na Feinco’ 2011, a pista mais disputada do Brasil.

Cerca de 150 borregas são esperadas, vindas de propriedades em São Paulo, Minas Gerais, Goiás, Distrito Federal, Paraná e Rio de Janeiro.  O julgamento será realizado pelo especialista Freddie Dreyer, presidente da Namibian Dorper Breeders, que no ano passado surpreendeu a todos pelo vasto conhecimento técnico, fazendo críticas construtivas sobre os trabalhos de seleção feitos no Brasil.

“Máquina de produzir carne” - Criados pelos ingleses na África do Sul, onde a seleção completa mais de oito décadas, o Dorper e o White Dorper são as únicas raças no Brasil com aptidão exclusiva para produção de carne. São animais de muita rusticidade, com incrível fertilidade e que imprimem precocidade de carcaça aos cordeiros. De acordo com a Campo Verde, quem investe nesses ovinos conseguem agregar ganhos de até 25% nos rendimentos da propriedade, com animais que vão para abate entre 100 e 150 dias, com 40 quilos de peso, médias que definem o produto de melhor qualidade e aceitação.

“Já são mais de 40 mil animais no Brasil, número que não para de crescer, motivado especialmente pela excelente adaptabilidade de Norte a Sul do Brasil.  No Sul, por exemplo, os criadores usam mais o White Dorper para agregar valor de carcaça às raças lanadas. Nos estados mais acima do trópico, as duas raças respondem por animais produtivos e que vão para o abate mais cedo”, argumenta o engenheiro-agrônomo Carlos Vilhena, gerente da Campo Verde.






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