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Polícia Brasil
Segunda - 03 de Outubro de 2011 às 17:54

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Um dos suspeitos de matar um homem durante troca de tiros nesse domingo (3), em uma conveniência no bairro Caiobá, em Campo Grande, afirma que disparou em legítima defesa. O crime aconteceu depois de discussão iniciada entre quatro clientes e o proprietário do estabelecimento, por causa de diferença de R$ 0,15 na conta.

O agricultor de 59 anos é pai do dono do estabelecimento e contou ao G1 que só revidou os disparos. "Ele [um dos clientes] falou que vinha nos matar. Não ia deixar meu filho morrer sozinho." O pai do dono da conveniência está preso com outro filho, de 28 anos, que também é suspeito de ter cometido o crime.

Na ocasião, um dos clientes morreu no local com tiro na cabeça. Outros dois ficaram feridos e foram levados para Santa Casa de Campo Grande. Um quarto homem teria fugido e não foi identificado pela polícia.

Segundo o delegado Fernando Nogueira, da Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (Depac) da Piratininga, os trabalhos estão sendo feitos pela polícia para averiguar se o crime foi cometido em legítima defesa ou não..

Confusão
De acordo com registro da ocorrência, os quatro clientes estavam bebendo na conveniência e, quando foram embora, pagaram a conta. O proprietário informou que ainda faltavam R$ 0,15 para fechar a dívida. Um dos homens entregou uma nota de R$ 50 e queria que o comerciante devolvesse R$ 49,85.

O comerciante e os quatro homens começaram a discutir e chegaram a agressões físicas. Os clientes foram embora e, segundo registro policial, disseram que voltariam para “quebrar tudo”. Pouco tempo depois, os quatro retornaram. Segundo a polícia, o pai e o irmão do dono da conveniência disseram que os clientes chegaram atirando e eles revidaram, baleando três dos quatro suspeitos.

O pai e o irmão do proprietário do estabelecimento foram detidos em flagrante por homicídio doloso e tentativa de homicídio. A polícia recolheu as armas deles, duas armas, uma de calibre 32 e outra 22. Não foi encontrada nenhuma arma com os clientes envolvidos na confusão.





Fonte: Do G1 MS

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