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Polícia Brasil
Sexta - 30 de Setembro de 2011 às 22:54

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O defensor público Leonardo Rosa Melo da Cunha, que representa o policial militar Handerson Lents Henriques da Silva, 11º preso por suspeita de participar do assassinato da juíza Patrícia Acioli, disse que o agente confirmou nesta sexta-feira (30), em depoimento à Divisão de Homicídios, a versão do delator, em que diz que ele levou os assassinos à casa da magistrada, em julho passado, um mês antes do crime. No entanto, o policial disse que não tem envolvimento na morte da magistrada.

Lents disse que mostrou onde Patrícia morava porque os policiais alegaram que investigavam o companheiro da magistrada, o também PM Marcelo Poubel. O namorado da juíza foi acusado por ela de agressão no início do ano e Lents foi o policial acionado para registrar a ocorrência. O depoimento durou pouco mais de uma hora.

Segundo o defensor, Lents alegou que não tem nenhuma ligação com os demais policiais suspeitos de matar a juíza. Ele disse em depoimento que questionou o motivo pelo qual os policiais queriam saber o endereço da juíza. Os agentes alegaram que faziam uma sindicância no 7º batalhão, onde Poubel trabalha, para apurar a conduta do agente. 

Lents se encontrou com o tenente Daniel dos Santos Benitez na praça do Barreto, em Niterói, antes de os quatro fazerem uma vistoria nos arredores da casa de Patrícia. O cabo delator do caso disse que Lents sabia o motivo da reunião. Já Lents, disse em seu depoimento que não desconfiou da versão dos policiais já que eles estavam acompanhados de um oficial - o tenente - , procedimento normal em sindicâncias.

 

- Ele [Lents] não tem o perfil dos policiais interessados na morte da juíza. Ele não era réu ou testemunha [em processos dela]. Nunca se envolveu em autos de resistência. Não tem esse perfil de quem praticou essa barbaridade com ela. Respeito a decisão da Justiça [pela prisão], mas, para mim, é desnecessária a prisão.

Suspeitos

Até a última segunda-feira (26), três policiais militares estavam presos sob suspeita de participação na morte da juíza. Após o depoimento de um dos cabos detidos, a polícia localizou e prendeu outros sete suspeitos, entre eles o tenente-coronel Claudio Luiz de Oliveira, ex-comandante do 7º BPM e que havia sido transferido para o Batalhão da Maré (22º BPM).
 
O tenente-coronel e outros sete PMs, inclusive Benitez, foram levados na quarta-feira (28) para a penitenciária de segurança máxima Laércio da Costa Pelegrino, Bangu 1.





Fonte: Do R7

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