Líder defende que Senado aprove texto sobre Comissão da Verdade
O líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), defendeu nesta quinta-feira (22) a manutenção pelos senadores do texto aprovado ontem pela Câmara que cria a Comissão da Verdade, grupo governamental que fará a narrativa oficial das violações aos direitos humanos ocorridas entre 1946 e 1988.
Jucá disse que o texto deve ter uma tramitação célere na Casa, mesmo passando por algumas comissões antes de ser discutida em plenário.
Para o líder, o acordo costurado entre governo e oposição para a votação na Câmara facilita a discussão da proposta no Senado.
"Eu acredito que teremos uma tramitação rápida. Essa é uma prioridade. Vamos debater o assunto, mas já avançou bastante na Câmara. O texto já vem para o Senado com ajuste político entre governo e oposição e eu acredito que tenhamos uma tramitação rápida."
A comissão vai apurar mortes e torturas praticadas pelo Estado na ditadura militar. A comissão funcionará por dois anos. Seus sete membros serão uma escolha individual da presidente Dilma Rousseff. Ao final, o grupo vai elaborar um relatório em que detalhará as circunstâncias das violações apuradas.
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