Riva declarou que as mudanças são necessárias porque o governo não pode perder tempo administrando conflitos na Agecopa. E defende que a nova secretaria tem que funcionar
Deputados avalizam decisão do governo em criar Secopa

Em reunião durante o almoço, desta terça-feira (20), com o governador Silval Barbosa, os deputados estaduais concordaram em aprovar em caráter de urgência, urgentíssima a mensagem do Executivo, que será enviada nesta semana à Assembleia Legislativa, para criar a Secretaria Extraordinária da Copa – Secopa. O presidente da AL, deputado José Riva (PP), explicou a necessidade dessa reestruturação na Agecopa, uma vez que o Governo do Estado não pode perder tempo administrando conflitos internos entre o presidente da pasta, Éder Moraes e o diretor de Infraestrutura, Carlos Brito.

“O governo tem que trazer a autonomia para si. Eu já tinha feito esse alerta antes quando o então governador [Blairo Maggi] mencionou sobre a criação da Agecopa”. Riva também explicou que a nova Secretaria enxugará ao máximo o número de cargos criados na agência, que está bem acima da média nacional que é em torno de 40 servidores. “A mudança dará autonomia ao Estado nas decisões sobre a execução das obras para sejam efetivamente consolidadas e Mato Grosso possa cumprir os prazos estabelecidos para o mundial”.

Com a reunião de hoje, Riva disse ser desnecessária a sabatina com qualquer um dos diretores conforme estava previsto. “Qualquer diretor que for à Assembleia nesse momento será apenas para gerar especulação”, justificou, sem atribuir culpa a Maggi pelo fim da Agecopa, já que essa medida parecia a mais coerente à época. Contudo, o presidente Riva chamou a atenção do governo para que as adequações tenham foco apenas no bom funcionamento da pasta. “O governo não tem que pensar em a, b, ou c. A secretaria tem que funcionar”.

O líder do Governo na AL, deputado Romoaldo Junior, explicou que o enxugamento de cargos será feito também nas diretorias da estrutura da Agecopa. "Por unanimidade, entendemos que é necessário cortar gastos. Não dá mais para manter seis diretorias com valores excessivos. Serão priorizados técnicos do governo e servidores concursados para ajudar na execução dos projetos.