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Politica Brasil
Segunda - 12 de Setembro de 2011 às 12:55
Por: Sissy Cambuim

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Diante da polêmica sobre a criação de um novo imposto para financiar os gastos da União com a Saúde, que a Câmara Federal vota no próximo dia 28, a presidente Dilma Rousseff (PT) espera encontrar apoio no Senado para a aprovação da Contribuição Social da Saúde (CSS). Contudo, um dos representantes de Mato Grosso na Casa, senador Pedro Taques (PDT), promete ser uma pedra no sapato da petista.

Veementemente contra o que vem sendo chamado de “ressureição” da Contribuição Provisória por Movimentação Financeira (CPMF) para a regulamentação da Emenda 29, que estipula ao governo federal um percentual mínimo de recursos a serem aplicados na saúde, Taques defende que o financiamento do setor no país é uma questão de gestão e não de recursos.

Já Dilma foi taxativa ao dizer que o Congresso deverá apontar a fonte de recursos, ressaltando que não adianta regulamentar a emenda se não indicar uma fonte de financiamento. Apesar de ter a maioria nas duas Casas, a medida preocupa governistas que têm em vista as eleições de 2014. Os partidos não querem ser lembrados como criadores de impostos.

Para resolver o impasse, algumas alternativas foram apontadas por diferentes lideranças, como legalização de bingos e cassinos para que os impostos provenientes destes locais sejam aplicados na saúde, aumento da taxação sobre bebidas alcóolicas e cigarro, utilização dos royalties do pré-sal e criação de imposto sobre grandes fortunas e remessas ao exterior, mas Taques é contra todas elas.

“Sou contra a criação de novos impostos. Se aliar aos cassinos e bingos é se juntar ao crime organizado. Mas se diminuir a corrupção, dá. Não é preciso penalizar a população com novas taxas, se o governo federal tem uma máquina inchada de cargos comissionados, por que não diminui-los?”, questionou o senador.

Com uma atuação que passeia entre o partidarismo e a independência, o parlamentar, cujo partido pertence à base do Governo, é um daqueles que diminui a certeza da presidente sobre a maioria no Congresso e torna a medida ainda mais polêmica. Na Câmara, a maioria da bancada de Mato Grosso deve aprovar a criação da CSS, apenas Homero Pereira (PR), Júlio Campos (DEM) e Nilson Leitão (PSDB) devem ser contrários ao novo imposto.





Fonte: Rdnews

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