SC: chuva deve diminuir nos próximos dias, diz meteorologia

As chuvas que castigaram Santa Catarina nesta semana devem diminuir nos próximos dias, prevê o Centro de Informações de Recursos Ambientais e Hidrometeorologia (Epagri). A Defesa Civil e o governo do estado informam que continuarão, no entanto, monitorando a situação devido aos alagamentos, às enchentes e aos deslizamentos.

Na região metropolitana de Florianópolis, no Alto, Médio e Baixo Vale do Itajaí, litoral norte e planalto norte, o acumulado de chuva neste sábado deve ficar abaixo de 10 mm. Segundo o Centro de Operações do Sistema de Alerta da Bacia Hidrográfica do Rio Itajaí-Açu (Ceops), com a melhora no tempo as águas começam a baixar, mas a comunidade ainda vai levar algum tempo para perceber essa redução, já que demora algumas horas para o rio seguir o seu leito.

A medição deste sábado pela manhã mostra o nível do rio em 11 m. A projeção do Ceops é que chegue aos 10,50 m às 14h10 e a 10 m às 20h.

De acordo com a Centrais Elétricas de Santa Catarina S.A (Celesc), a previsão é que a energia de 90% da cidade de Blumenau seja restabelecida quando o rio chegar a 10 m. Das 18 mil unidades que estavam sem energia elétrica, cerca de 9,2 mil continuam sem fornecimento.

A Defesa Civil de Santa Catarina apela à população para que não saia dos abrigos nem recoloque móveis no lugar por enquanto, principalmente em Itajaí, devido à localização geográfica do município - no final da bacia hidrográfica -, onde a água ainda pode subir nas próximas horas.

Segundo a Defesa Civil, Santa Catarina está em estado de atenção na manhã deste sábado e busca o restabelecimento da normalidade. Sete aeronaves atuam nos municípios isolados e duas atendem exclusivamente às populações de Rio do Oeste, Laurentino, Taió e Aurora, levando medicamentos e alimentos. Uma aeronave do governo do Rio Grande Sul está em deslocamento para ajudar no atendimento.

A Defesa Civil informou, em seu último relatório divulgado hoje, que 819.338 pessoas foram afetadas pelas chuvas - 57.481 estão desalojadas e 8.220 desabrigadas. Três cidades decretaram situação de calamidade pública, 36 municípios estão em situação de emergência e 80 enviaram à Defesa Civil notificação preliminar de desastre.