O fóssil descoberto representa o equivalente ao braço do animal e ainda conserva tecidos moles, o que é comum em fósseis encontrados na região do Cariri, no Sul do Ceará. Em outra parte é possível ver os ossos que correspondem aos dedos do animal. Neles há uma membrana da asa do animal.
A membrana deve ser estudada por mais um ano e pode dar repostas sobre o comportamento do pterossauro em voo e na terra. “São detalhes que só tendo o tecido mole, as partes alares, móveis, é que a gente pode finalmente dirimir todas as dúvidas de como era o comportamento do pterossauro em voo e em terra”, explica Álamo.
O estudo é coordenado pela Urca e conta com apoio das universidades federais do Rio de Janeiro e Pernambuco, que têm trabalhos de paleontologia reconhecidos internacionalmente, segundo o pesquisador da Urca Álamo Feitosa.
Junto com o fóssil que contém a membrana do animal, foram descobertos centenas de fósseis, alguns de espécies ainda desconhecidas, como a de um camarão minúsculo.
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