Movimentos sociais pressionam vereadores

Movimentos sociais estiveram na porta da Câmara de Cuiabá, na manhã desta quinta-feira para pressionarem mais uma vez, os vereadores para votarem contrários ao projeto de lei sobre a concessão privada do saneamento da Capital. O ato faz parte de um protesto onde populares tomaram o local ainda na noite de quarta-feira (24) e literalmente montaram acampamento em frente o Legislativo.

Com faixas e cartazes, os trabalhadores pressionam os políticos para não privatizar um bem público. Presidente do Sindicatos dos Bancários de Mato Grosso (SEEB-MT), Arilson da Silva, destaca que exemplos não faltam para mostrar que os serviços que antes eram públicos e agora são privados não favorecem a população.

“Os bancos são exemplos de concessões. Estas instituições só querem tirar o próprio lucro e cobrar tarifas e não fazem os investimentos necessários em segurança bancária. Sem falar na telefonia e no transporte público, estas realidades não são satisfatórias. Vamos insistir que água é vida e não pode ser privatizada.”, disse em protesto claro contra o projeto que teve sua votação adiada para a próxima semana, e mesmo assim, manifestantes não se afastaram da porta da Câmara por medo de “votação surpresa” como já ocorreu anteriormente, a lei após sancionada foi suspensa por decisão judicial e ainda aguarda julgamento no mérito no Tribunal de Justiça de Mato Grosso.

Outras entidades que reforçam o não para privatização são Central Única dos Trabalhadores, Intersindical, Sindicato dos funcionários da UFMT, Sindicato dos Funcionários da Sanecap, Sindicato dos Empregados dos Correios, Sindicato dos Empregados em Empresas de Telefonia, Sindicato dos Jornalistas, Movimento dos Trabalhadores Sem Terra, Juventude do PT, Diretório Central dos Estudantes da UFMT, Frente de Luta dos Centros Acadêmicos da UFMT, Centro Acadêmico de Serviço Social da UFMT, Diretório Central dos Estudantes da Unic, entre outros. (Com SEEB)