Até a vitória no Engenhão, no jogo de ida, o Flamengo não havia vencido um jogo sequer na Sul-Americana. Com gol de Ronaldinho, conseguiu o magro 1 a 0 e agora precisa de um empate ou até mesmo uma derrota por um gol de diferença - desde que marque gols - para se classificar. Para o zagueiro Alex Silva, o time não pode se acomodar pelo fato de ter a vantagem, já que em alguns minutos ela pode acabar.
"É pouco pelo fato de que vamos jogar fora de casa, contra uma equipe que vai bem em seu estádio. Então temos de estar muito atentos sempre ao ataque deles e, ao mesmo tempo, saber aproveitar as brechas para marcar um gol fora de casa, que tem um peso maior", disse.
E para conseguir a classificação, o Flamengo não irá contar com muitos de seus titulares. Os jogadores com mais de 30 anos e os dois laterais vão ser preservados. Ronaldinho deve entrar apenas no segundo tempo, assim como fez no jogo de ida.
"Não se trata de dar menos valor à Sul-Americana, mas sim equilibrar a equipe na parte física para a sequência de jogos", explicou o técnico Vanderlei Luxemburgo.
Flamengo não vai bem em Curitiba
A cidade de Curitiba pode ser considerada um pesadelo para o Flamengo. Em terras paranaenses o time não costuma ir bem, principalmente quando enfrenta os três grandes clubes da capital (Coritiba, Atlético-PR e Paraná).
O Flamengo leva desvantagem contra os três. No duelo com o Atlético-PR, são 15 derrotas, sete empates e apenas cinco vitórias em solo curitibano.
Já contra os outros dois adversários a história não é muito diferente. São dez vitórias do Coritiba, quatro empates e somente quatro triunfos do Fla. Contra o Paraná, são seis derrotas, três empates e três vitórias.
Algumas das derrotas foram até vexatórias, como a de 5 a 0 para o Coritiba, em 2009, quando teve sua pior atuação na campanha do hexacampeonato brasileiro.
Em junho de 2006, o Flamengo também sofreu uma vergonhosa derrota em Curitiba, levando 6 a 2 do Paraná Clube.
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