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É a primeira vez este ano que Estado não assume principais posições na devastação da Amazônia e megadesmatamentos parecem ter cessado na região
Desmate reduz e MT cai para 3º no país
Mato Grosso reduziu o desmatamento da Floresta Amazônica em julho. Segundo os dados do sistema de Detecção de Desmatamento em Tempo Real (Deter) do Instituo Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), o Estado caiu da segunda para a terceira posição do ranking mensal de desmatamento, atrás de Pará e Rondônia.
Desde que o Inpe divulga os dados, é a primeira vez que Mato Grosso não está entre os dois primeiros mais devastadores da floresta este ano.
Em julho, um total de 51,4 quilômetros quadrados da Amazônia foi desmatado. O número quase caiu pela metade em relação ao mesmo mês do ano passado, que registrou 102,2 km². Em todo o Brasil a redução foi de 53,6%.
Mato Grosso também registrou redução em relação a junho passado, quando 81,5 km² foram desflorestados. Desde janeiro, o Estado já devastou 717 km². Isso faz com que assuma a liderança no ranking anual de desmatamento.
O cenário do desmatamento no Estado começa a ganhar ares de maior tranquilidade, mesmo no período da seca, que compreende de junho a outubro, quando há maior tendência de derrubada.
A situação parece estar controlada depois que, em maio deste ano, foi constatada a nova escalada retumbante no corte da mata na região, que trouxe ao Estado inclusive a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, para que fosse selado um pacto pelo desmatamento zero.
Naquele mês, o Inpe revelou que entre março e abril, dos 593 Km2 de derrubada na Amazônia, 480 Km2 estavam em áreas mato-grossenses, registrando um aumento de 528,3% em relação ao mesmo período de 2010. A constatação assustou ambientalistas e órgãos do Meio Ambiente.
O problema já havia sido alertado pelo Instituto Centro de Vida – organização não-governamental que estuda o impacto do desmate na Amazônia. Uma suposta anistia aos demastadores com o novo texto do Código Florestal foi apontada como possível causa.
QUEIMADAS - O número de queimadas também diminuiu em relação ao ano anterior no Estado. Até ontem, os satélites do Inpe registravam 22.630 focos de calor em Mato Grosso ao longo de 2011. No mesmo período de 2010 foram somados 76.726 focos. A redução é de aproximadamente 70%.
O objetivo estabelecido pelas autoridades do Estado é reduzir as queimadas em 65% ao longo de todo o ano. Em 2010 foram registrados 265.418 focos. Mesmo com a redução, Mato Grosso também lidera o ranking anual de queimadas.
De saída da Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema), Alexander Maia mostrou-se satisfeito com os números. Para ele, a redução nas queimadas mostra que a Pasta tem um bom projeto. “Agora nós vemos um bom horizonte”, disse.
Desde que o Inpe divulga os dados, é a primeira vez que Mato Grosso não está entre os dois primeiros mais devastadores da floresta este ano.
Em julho, um total de 51,4 quilômetros quadrados da Amazônia foi desmatado. O número quase caiu pela metade em relação ao mesmo mês do ano passado, que registrou 102,2 km². Em todo o Brasil a redução foi de 53,6%.
Mato Grosso também registrou redução em relação a junho passado, quando 81,5 km² foram desflorestados. Desde janeiro, o Estado já devastou 717 km². Isso faz com que assuma a liderança no ranking anual de desmatamento.
O cenário do desmatamento no Estado começa a ganhar ares de maior tranquilidade, mesmo no período da seca, que compreende de junho a outubro, quando há maior tendência de derrubada.
A situação parece estar controlada depois que, em maio deste ano, foi constatada a nova escalada retumbante no corte da mata na região, que trouxe ao Estado inclusive a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, para que fosse selado um pacto pelo desmatamento zero.
Naquele mês, o Inpe revelou que entre março e abril, dos 593 Km2 de derrubada na Amazônia, 480 Km2 estavam em áreas mato-grossenses, registrando um aumento de 528,3% em relação ao mesmo período de 2010. A constatação assustou ambientalistas e órgãos do Meio Ambiente.
O problema já havia sido alertado pelo Instituto Centro de Vida – organização não-governamental que estuda o impacto do desmate na Amazônia. Uma suposta anistia aos demastadores com o novo texto do Código Florestal foi apontada como possível causa.
QUEIMADAS - O número de queimadas também diminuiu em relação ao ano anterior no Estado. Até ontem, os satélites do Inpe registravam 22.630 focos de calor em Mato Grosso ao longo de 2011. No mesmo período de 2010 foram somados 76.726 focos. A redução é de aproximadamente 70%.
O objetivo estabelecido pelas autoridades do Estado é reduzir as queimadas em 65% ao longo de todo o ano. Em 2010 foram registrados 265.418 focos. Mesmo com a redução, Mato Grosso também lidera o ranking anual de queimadas.
De saída da Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema), Alexander Maia mostrou-se satisfeito com os números. Para ele, a redução nas queimadas mostra que a Pasta tem um bom projeto. “Agora nós vemos um bom horizonte”, disse.
Fonte:
Do DC
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/78714/visualizar/
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