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Politica Brasil
Segunda - 22 de Agosto de 2011 às 18:08
Por: Alex Fama

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O senador Pedro Taques (PDT) afirmou, em entrevista a Folha de São Paulo, que já foi alvo de um pistoleiro quando ainda atuava no Ministério Público Federal (MPF). Segundo ele, o crime teria sido encomendado pelo ex-bicheiro João Arcanjo Ribeiro [que hoje está preso]. O "matador" teria recebido R$ 300 mil pelo "serviço", que não aconteceu apenas porque ele se entregou à Polícia Federal, denunciou o esquema e depois fez parte do programa de proteção à testemunha.

Taques revelou que teve escolta armada durante quase seis anos, além de sua filha. Ao fazer um paralelo entre a situação vivida por ele e o caso da juíza do Rio de Janeiro, Patrícia Acioli, assassinada há pouco mais de dez dias, Taques tenta fazer com que o Congresso Nacional discuta a institucionalização da escolta policial. Para o senador, seria essencial que no Brasil fosse criado uma agência como nos Estados Unidos.

De acordo com explicações do pedetista, esta agência é especifica para diligências, transporte de presos, recaptura de presos que fogem, além da segurança das autoridades. "Deveríamos ter uma agência própria, com doutrina, treinamento e gente especializada. E que não seja essa agência que analise o início ou o término da segurança, apenas a execute", apontou durante a entrevista.

Ele destacou um projeto seu que já foi aprovado pelo Senado Federal que cria um novo tipo de crime: criação de quadrilha ou bando para a prática de crimes contra servidores públicos. O projeto visa dar mais proteção a promotores, juízes, auditores da Receita e do Trabalho e funcionários de CPIs ameaçados por pessoas e organizações em função do trabalho que desempenha. O projeto foi enviado para a Câmara dos Deputados e caso seja aprovado sem alterações, seguirá para a sanção da presidente Dilma Rousseff.





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