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Sábado - 13 de Agosto de 2011 às 07:04
Por: ADILSON ROSA

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O jornalista Auro Ida foi assassinado no último dia 21 de julho, no Jardim Fortaleza, em Cuiabá
O jornalista Auro Ida foi assassinado no último dia 21 de julho, no Jardim Fortaleza, em Cuiabá
A decretação do sigilo nas investigações sobre a morte do jornalista Auro Ida, de 53 anos, vai frustrar as expectativas dos deputados estaduais, que queriam ouvir esclarecimentos sobre o caso.

É que, com o decreto de sigilo, o delegado Antônio Carlos Garcia, responsável pelo caso, e o secretário de Segurança Pública Diógenes Curado não estão mais obrigados a prestar esclarecimentos aos parlamentares a respeito das investigações. Na quarta-feira, o deputado Percival Muniz (PPS) solicitou a convocação, acatada pelos demais deputados.

A partir de agora, policiais poderão divulgar apenas que o autor ou mais pessoas envolvidas execução foram presas, sem fornecer detalhes, caso isso ocorra. Com a decretação de segredo de Justiça, detalhes das investigações não podem ser mais divulgados.

As informações completas só poderão ser feitas após a conclusão das investigações. O sigilo nos trabalho foi um pedido da Polícia Civil e acatado anteontem pela juíza da 1ª Vara Criminal de Cuiabá Mônica Perry de Siqueira.

Segundo o delegado Antônio Carlos Garcia, algumas informações distorcidas divulgadas pela imprensa forçaram o pedido. “Numa investigação sob segredo de Justiça, não podemos falar mais nada. Só depois da conclusão das investigações. Se houver prisões, não se pode fornecer detalhes”, explicou.

Um dia antes da decisão de juíza, as informações davam contam de que as investigações estavam adiantadas, inclusive com a identificação do suspeito tendo como motivação passional (relacionada à paixão).

O jornalista foi executado com seis tiros de pistola na noite do dia 21 de julho no Jardim Fortaleza, em frente à casa de sua namorada, Bianca Nayara. O criminoso se aproximou do jornalista e pediu para que a testemunha se afastasse. Assim que Bianca entrou pelo portão, ouviu os disparos.

Desde então, os policiais da DHPP chegaram a dois suspeitos – um deles conhecido como “Baby” e o outro identificado como “Pica-pau”, que teve uma pistola calibre 380 milímetros apreendida. O exame de balística, no entanto, deu negativo, confirmando que a arma não foi usada no assassinato.

Ao se apresentar à Polícia, Pica-pau negou ser o autor e disse aos policiais que “todo mundo no bairro” sabia quem matou o jornalista. O delegado, no entanto, não confirmou nome algum. O segredo de Justiça atingiu também a Ordem dos Advogados do Brasil, que só pode acompanhar as investigações com autorização da magistrada.




Fonte: Do DC

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