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Sexta - 12 de Agosto de 2011 às 16:42
Por: Laura Nabuco

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Considerado pela polícia como o principal suspeito de ser o mandante do assassinato do prefeito de Novo Santo Antônio, Valdenir Antônio da Silva, o Quatro Olhos (PMDB), o ex-procurador do município Acácio Alves de Souza não aparece em seu escritório, em São Félix do Araguaia, a cerca de uma semana. Segundo uma funcionária do local, ele teria viajado para Cuiabá sem data prevista para retorno.

O delegado que cuida do caso, Wilyney Santana, também não descarta a possibilidade de envolvimento do atual prefeito, Geraldo de Freitas, o Negão (PTB), vice do peemedebista.

Procurado pela segunda vez pelo RDNews, o petebista informou por meio de uma funcionária da prefeitura que está impossibilitado de falar. A determinação teria partido de um médico, devido a uma dor na garganta.

Embora tenha citado o nome de Negão, o delegado diz que não pode fazer afirmações antes da conclusão do inquérito. Acácio, por sua vez, já é considerado foragido por haver um mandato de prisão preventiva expedido contra ele. As suspeitas sobre o ex-procurador e o atual prefeito surgiram depois que testemunhas afirmam terem visto os dois assassinos, Alexandre Silveira Barbosa, o Magrão, e Luciano Cavalcante do Nascimento, o Batatinha, presos no último domingo (7), frequentando uma chácara que pertenceria a Acácio dias antes do crime.

A suposta motivação para o assassinato seria uma antiga rixa com Quatro Olhos. Conforme o delegado, Acácio atuou na prefeitura durante os primeiros meses de gestão do peemedebista, mas foi exonerado do cargo. Ele se uniu então ao grupo político de Negão e moveu uma série de ações que chegaram a resultar no afastamento do prefeito. O embate, contudo, ficou mais acirrado. O ex-procurador chegou a acusar Quatro Olhos de ameaçá-lo de morte e registrou um boletim de ocorrência.

Na época do assassinato, Negão sumiu da cidade. O presidente da Câmara até estudou uma saída jurídica sobre como procederia com a solenidade de posse do sucessor de Quatro Olhos sem a presença dele. Negão, no entanto, acabou reaparecendo para ocupar o cargo e negou qualquer envolvimento. Ele alegou estar num casamento em Gurupi (TO), onde permaneceu durante 3 dias.

 Apesar das suspeitas, o delegado afirma que Batatinha, que já confessou ter matado o prefeito, negou que o crime tenha sido encomendado. Ele teria alegado que o motivo seria uma briga pessoal de Magrão com o peemedebista. O outro acusado, por sua vez, rebate a versão e afirma que sequer conhecia Quatro Olhos.





Fonte: RDnews

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