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Agronegócios
Terça - 09 de Agosto de 2011 às 14:13
Por: Sanny Lisboa

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Com uma perspectiva de uma área agricultável em torno de três milhões de hectares, o estado de Roraima se destaca como a última fronteira agrícola do país e com uma vocação nata para a produção de grãos.
 
Em entrevista ao ExpressoMT, o secretário de Agricultura do estado, Rodolfo Pereira,  destaca que os eventuais investidores encontram em Roraima fatores favoráveis que chamam a atenção. “Temos 300 mil hectares disponíveis em torno de Boa Vista, com infraestrutura de estradas e logística, como a BR 174, que liga a capital a Manaus e à Venezuela, por exemplo. Além disso, dispomos de toda uma logística para acesso aos municípios em torno da capital ”, observa ele.
 
O Estado tem uma posição geopolítica privilegiada. Localizado na região Norte do Brasil ocupa uma área de 224.298,980 Km² (IBGE). Em extensão territorial ocupa o 14º lugar em relação a outros estados.
 
É o ponto extremo norte do Território Brasileiro, está localizado na Serra do Monte Caburaí e apresenta limites internacionais que se estendem por 958 km com a Venezuela e 964 km com a República da Guiana, num total de 1.922 km de fronteiras.
 
Diferente do gigante Mato Grosso, onde muitos produtores enfrentam a problemática que envolve o complexo processo de regularização fundiária no país, o Governo do Estado de Roraima oferece segurança jurídica aos investidores.
 
Um acordo político-administrativo com a União deu ao Estado a missão de regularizar as terras de Roraima, através do Instituto de Terras Estadual. “Quando alguém compra um pedaço de terra aqui, em no máximo 60 dias tem o título definitivo nas mãos”, garante Rodolfo Pereira.
 
Então, sendo vizinho da Venezuela e da Guiana, Roraima está localizada a 1.200 quilômetros de um porto do Oceano Atlântico e a pouco mais de mil quilômetros do porto de Taquatiara. Em relação a outros portos do Brasil, Roraima ganha de dez a onze dias a menos, quando se trata de exportação de grãos para a América e para a Europa.
 
Incentivos que atraem
 
O secretário Rodolfo Pereira ainda aponta outras vantagens para aqueles que decidem investir no Estado. Os agricultores têm, por exemplo, isenção de ICMS ao comprar produtos agrícolas.
 
A Embrapa tem a disposição dos produtores um banco variado de sementes. A fundação de meio ambiente do Estado libera as autorizações ambientais em pouco tempo e sem burocracia. Além disso,o volume de chuva e o  solo do Cerrado garantem a boa produtividade. “Temos seis meses de chuvas aqui”, conta Rodolfo.
 
O governo também oferece R$ 100, 00 de bônus a cada tonelada de calcário comprada pelo agricultor. “Por tudo isso o Estado vem atraindo investidores do Mato Grosso e de outras regiões, esse ano só um grupo adquiriu 30 mil hectares de terras aqui”, contou.






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