Fazendas da Madepar guardam tesouro de diversidade vegetal

Dentre as espécies mais importantes preservadas estão a araucária, a imbuia, o xaxim e a canela-sassafraz, todas ameaçadas de extinção. As florestas de mata nativa das fazendas da Madepar Agroflorestal, que se localizam nos Estados do Paraná e Santa Catarina, são reconhecidas pela sua preservação e pela rica diversidade biológica nelas existentes. “A empresa vem trabalhando para aumentar cada vez mais seu grau de consciência e atuação em prol do meio ambiente e possui em suas áreas uma grande riqueza de recursos naturais pouco divulgados. Conheço muito poucos locais com este nível de conservação que ali ainda existe”, diz Neumar Wolff II, engenheiro florestal da Madepar Agroflorestal e consultor da WW Consultores. Dentre algumas das espécies mais importantes preservadas estão a araucária (Araucaria angustifólia), a imbuia (Ocotea porosa), o xaxim (Dicksonia sellowianna) e a canela-sassafraz (Ocotea odorífera), todas ameaçadas de extinção. Para se ter uma ideia do tamanho dessa riqueza, Wolff estima que a empresa tenha cerca de 165 mil araucárias e 118 mil imbuias em suas áreas. As fazendas também contam com inúmeros exemplares de cedros, canelas, erva-mate, tarumãs, guaraperês e frutíferas nativas, como guaviroveiras, ariticum, ingá e uvaia, entre outras.

Contribuição natural - Além de sua beleza cênica ímpar, todas essas espécies servem para auxiliar na regulação térmica do microclima local, atuam como prevenção nos processos erosivos, servem como produtoras naturais de semente, ajudando na regeneração natural da espécie, contribuem para a manutenção da fauna no local – o que favorece a dispersão natural de sementes – e podem servir como um importante divulgador da educação ambiental. Manter a floresta em pé requer muito cuidado, segundo Wolff. “No inverno, quando o clima é mais seco, nosso cuidado com as queimadas é redobrado. Por isso, a empresa mantém estradas e aceiros constantemente limpos, participa de reuniões com vizinhos e divulga cuidados para a prevenção de incêndios. Não menos importantes são a manutenção e limpeza das divisas. Para tanto, as cercas, que ajudam a evitar a entrada de estranhos e caçadores, precisam frequentemente ser refeitas”.