![Sorteio Geladeira](/promocao/banner_geladeira.gif)
![Sorteio Geladeira](/promocao/banner_geladeira_300x100.gif)
Governo e categoria fazem acordo e evitam paralisação
Os cerca de 5,6 mil servidores da saúde paralisaram as atividades por 24 horas para cobrar a aprovação do Plano de Cargos, Carreira e Vencimentos (PCCV). A proposta já vinha sendo discutida há vários meses, mas alguns itens estavam sendo questionados pelo governo.
Após uma demorada reunião com os secretários de Administração, César Zílio, e de Saúde, Pedro Henry, representantes do Sindicato dos Servidores Públicos da Saúde e Meio Ambiente (Sisma) decidiram acatar a proposta final e descartar a possibilidade de greve.
A presidente Aparecida Silva Rodrigues explicou que 90% das reivindicações feitas pelos servidores no plano foram atendidas. Entre elas a mudança na metodologia e aumento no pagamento pelos plantões trabalhados nas unidades de saúde do Estado, entre elas os hospitais regionais. "Não foi o que esperávamos, mas avançou muito".
Os profissionais conseguiram ainda a criação de banco de horas e adicional por serviços específicos. Além dos técnicos e assistentes, serão beneficiados com o novo PCCV profissionais que atuam nos hospitais regionais, entre eles médicos e enfermeiros.
Outros itens ficaram para ser discutidos no ano que vem. Um deles é a carga horária cumprida pela categoria. Aparecida destacou que, atualmente, os servidores são contratados para 20, 30 e 40 horas semanais. O pedido era para que a escolha da carga horária fosse feita pelos próprios funcionários, o que não foi aceito. "Assim como outros itens, este ponto do plano ficou para ser analisado no ano que vem".
A categoria já tinha deflagrado estado de greve no início do ano, mas desistiu de paralisar os trabalhos após obter avanços nas negociações. Uma das conquistas foi o reajuste salarial de 6,4%, concedido com base na inflação, e a readequação dos salários por classes, que variou de 8% a 30%. O maior índice foi para os servidores de apoio.
Agora o PCCV segue para aprovação da Assembleia Legislativa.
Trabalho - Além dos 26 itens constantes no PCCV, os servidores cobraram melhorias nas condições de trabalho. A assistente Tania Pinheiro trabalha há 24 anos na pasta e reclama da falta de estrutura para os servidores, que vai desde a precariedade do prédio até falta de materiais. "Trabalhamos em um ambiente insalubre. Se alguém pega uma virose, passa para todos nós. O prédio está velho, as mesas e cadeiras quebradas, sem estrutura".
Todas as cobranças foram discutidas com os secretários durante a reunião que durou várias horas.
Comentários